DISCURSOS VIOLENTOS?

Telegram remove grupos pró-Bolsonaro após decisão de Moraes

Mensagens encontradas nos servidores falavam em assassinar Moraes e outros juízes do STF.

Reportagem afirma que administradores enviaram link para outro grupo antes da rede social excluir os denunciados por Moraes. (Créditos: Carl Court/Getty Images)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou nesta sexta-feira (28) que a rede social Telegram apague dois grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), acusando-os de propagar “afirmações falsas, mensagens preconceituosas e intimidatórias“.

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Os servidores “70 Milhões eu voto em Bolsonaro Nova Direita” e “70 Milhões 2 eu voto em Bolsonaro Nova Direita”, denunciados por Moraes, reuniam  mais de 180.000 integrantes. De acordo com o portal Poder 360, links para outro grupo foram divulgados antes da remoção pelo TSE ser executada. A mensagem que aparece na rede social agora ao tentar acessar algum deles diz “Este grupo não pode ser exibido porque violou as leis locais”.

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A multa em caso de descumprimento por parte do Telegram foi fixada por Moraes em R$100.000 por hora. O ministro afirmou que a existência dos grupos e de seu teor foi trazida à tona pela Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, que classificou o conteúdo como “manifestação pública sabidamente inverídica a respeito das urnas eletrônicas, com a finalidade de promover um ataque institucional de teor incendiário e incentivar o extremismo”.

Uma das mensagens encontrada nos grupos, que foi destacada pelo TSE, dizia “A vontade que eu tenho é de meter bala na cabeça do Xandão, só não tive oportunidade ainda”.

 

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