CATETERISMO

Embolização de artéria meníngea: saiba mais do procedimento ao qual Lula será submetido

Embolização de artéria meníngea: saiba mais do procedimento ao qual Lula está sendo submetido
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasi

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo submetido a um procedimento chamado “embolização de artéria meníngea média”, nesta manhã de quinta-feira (12). O procedimento é uma medida médica avançada que funciona como um tipo de cateterismo.

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Este procedimento visa bloquear o fluxo sanguíneo em um vaso da cabeça, afetado por um hematoma resultante de uma queda ocorrida em outubro.

Assegurando ser um processo rápido e minimamente invasivo, os médicos confirmam que a técnica será realizada em uma sala de cateterismo e não em um centro cirúrgico.

A primeira intervenção tinha como objetivo drenar um hematoma causado por um acúmulo de sangue entre o cérebro e a meninge. A decisão por esta segunda etapa visa a prevenção de futuros pequenos sangramentos que possam surgir na artéria meníngea média.

Como funciona a embolização de artéria meníngea média?

A técnica de embolização é usada principalmente para tratar o hematoma subdural crônico. Esta condição surge quando há um acúmulo de sangue entre o tecido protetor do cérebro e o crânio, geralmente após um trauma. Médicos especialistas navegam por dentro das artérias, utilizando um cateter que é introduzido pela virilha.

Assim que o cateter principal está posicionado, um segundo cateter é inserido, levando uma substância até a artéria meníngea média para bloquear a irrigação sanguínea no local do hematoma. O uso de imagens em tempo real é fundamental para garantir a precisão do procedimento, mostrando a posição dos vasos que precisam ser tratados.

Por que a embolização é escolhida neste caso?

Optar pela embolização possui razões estratégicas. Ela ajuda a “desligar” o vaso responsável pelo sangramento, minimizando o risco de agravamento ou retorno do hematoma. Esta técnica também evita a necessidade de cirurgias mais invasivas e complexas no crânio.

De acordo com especialistas, esse é um método relativamente novo para tratar hematomas subdurais, mas já vem acumulando evidências positivas em congressos médicos. Os benefícios incluem uma recuperação mais rápida e menor agressão ao paciente, ao contrário das abordagens cirúrgicas tradicionais.

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Benefícios e a recuperação

A embolização de artéria meníngea média possui diversas vantagens que a tornam uma opção atraente para pacientes com hematoma subdural. Além de ser um procedimento rápido, resulta em uma recuperação menos intensa, com a maioria dos pacientes retornando às atividades normais em poucos dias.

Entretanto, a decisão de optar por este procedimento depende do estado clínico de cada paciente e de orientações específicas fornecidas pelo médico responsável.

Após a intervenção, o paciente permanece em observação por algumas horas ou até um dia no hospital, visando garantir sua segurança no pós-operatório. A continuidade das atividades do dia a dia pode ocorrer rapidamente, respeitando sempre as recomendações médicas para assegurar uma recuperação completa e segura.

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