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PF acessa dados do celular do homem-bomba; veja o que se sabe

A PF está no segundo dia de perícia do celular de Francisco Wanderley Luiz, acusado de ser o responsável por ataques com bombas ao STF.
Francisco Wanderley Luiz, morreu após explodir bomba na Praça dos Três Poderes, em Brasília – Crédito: Reprodução/Twitter

A Polícia Federal (PF) está no segundo dia de perícia do celular de Francisco Wanderley Luiz, acusado de ser o responsável por ataques com bombas ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13). O aparelho foi encontrado na quinta-feira (14) em um trailer atribuído a Wanderley, estacionado próximo ao STF e à Câmara dos Deputados, e levado ao Instituto Nacional de Criminalística (INC), onde está sendo analisado.

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De acordo com fontes da investigação, a análise começou ainda na quinta-feira à noite, com a equipe pericial extraindo e examinando as primeiras mensagens. A investigação busca determinar se o suspeito agiu sozinho ou contou com apoio de outras pessoas e quais eram seus objetivos detalhados.

PF analisa mensagem de despedida e plano contra Moraes

As autoridades confirmaram que uma das últimas mensagens enviadas por Wanderley foi para seu filho, que está em viagem no Paraná. Segundo depoimento do jovem à PF, o texto tinha “tom de despedida”, mas ele só compreendeu o contexto após a repercussão do atentado.

A ex-mulher de Wanderley também foi ouvida pela PF e revelou detalhes preocupantes sobre o plano do suspeito. “Ele queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado”, afirmou ela em depoimento.

O caso está sendo conduzido pela divisão antiterrorismo da Polícia Federal, em Brasília, que continua investigando possíveis conexões e o verdadeiro alcance das intenções do autor.

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Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos antes de atentado

Segundo investigações, Wanderley investiu mais de R$ 1,5 mil na compra de fogos de artifício nos dias 5 e 6 de novembro, em uma loja localizada em Ceilândia, no Distrito Federal. Ele, que morreu após detonar explosivos em frente ao STF , teria adaptado os artefatos de forma artesanal para amplificar sua potência.

As investigações da inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) revelaram que Francisco fez duas compras consecutivas. No primeiro dia, gastou R$ 295, enquanto no segundo desembolsou R$ 1.250. Ambos os pagamentos foram realizados com cartão de débito.

Leia também: Explosões em Brasília: Polícia narra passo a passo de homem-bomba

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