ameaçada de morte

Saiba quem é a deputada federal Sâmia Bomfim, irmã de ortopedista assassinado no RJ

Ela foi a segunda mulher mais votada do PSOL no país, e a quinta deputada mais votada no estado de São Paulo

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) perdeu o irmão Diego Ralf Bomfim, um dos médicos assassinados a tiros no Rio de Janeiro, hoje (5).
(Crédito: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) perdeu o irmão Diego Ralf Bomfim, um dos médicos assassinados a tiros no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (5). O caso será investigado pelas Polícias Federal e Civil.

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Antes de ocupar o cargo, Sâmia foi vereadora de São Paulo entre 2016 e 2018. Aos 34 anos, ela é considerada uma das parlamentares brasileiras mais atuantes no movimento feminista. Foi a segunda mulher mais votada do PSOL no país, e a quinta deputada mais votada no estado de São Paulo.

A parlamentar sofreu ameaças de morte e estupro em 2022, e registrou um boletim de ocorrência. O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), com quem Sâmia mantém uma relacionamento desde 2019, também foi alvo de ameaças, assim como o filho do casal, de dois anos. Um dos autores das ameaças foi preso por suspeita de estupro e aliciamento de menores em junho deste ano.

Sâmia Bomfim teve atuação de destaque na CPI do MST, comissão instalada para apurar invasões do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Em determinado episódio, o presidente da CPI do MST, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), chegou a cortar o microfone da deputada enquanto ela lia uma notícia sobre investigação da PF contra Zucco, que é suspeito de patrocinar e incentivar atos antidemocráticos. Mais tarde, ele disse que a deputada estava nervosa e perguntou se ela queria um hambúrguer “para se acalmar“.

Investigação do caso

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Federal (PF) fará diligências para investigar a “execução” de três médicos nesta quinta-feira (5), na cidade do Rio de Janeiro. Pela rede social X, Dino disse que conversou com o governador fluminense, Cláudio Castro, e que a Polícia Civil também investiga o caso.

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Por determinação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Polícia Civil paulista enviará equipes do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa e do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) ao Rio de Janeiro para auxiliar nas investigações.

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