
Nesta terça-feira (18) é comemorado o Dia Mundial do Orgulho Autista. Originalmente uma iniciativa da organização norte-americana Aspies for Freedom, é lembrada no Brasil desde 2005. O objetivo da data é conscientizar a população sobre o autismo, desvinculando a condição a concepções negativas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente dois milhões de brasileiros são autistas. A instituição define o transtorno do espectro autista (TEA) como uma variação neurológica “caracterizada por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva”.
Atualmente, o Senado conta com algumas propostas voltadas para pessoas com TEA. Uma delas é a criação de Centros de Atendimento Integral para Autistas no Sistema Único de Saúde (SUS). A ideia veio de uma cearense, mãe de um filho autista, que enviou a sugestão legislativa através do portal e-cidadania.
Em 2021, a proposta foi aprovada no Senado e, em 2023, passou pela Câmara. Agora, retorna ao Senado para que os deputados analisem as de mudanças feitas.
Em abril deste ano, Arthur Campos, um estudante de 12 anos com autismo grau um, discursou no plenário do Senado sobre a importância de combater o preconceito contra indivíduos com Transtorno do Espectro Autista e, em particular, o bullying. “O grande inimigo das pessoas com autismo é o bullying, o que muitas pessoas acabam passando. Ninguém é igual, e a gente tem que aprender a respeitar as diferenças das pessoas.”
O senador Flávio Arns(PSB) defendeu que os debates sobre os direitos dos autistas sempre contem com a participação ativa das entidades que os representam: “Em tudo que estiver sendo discutido, debatido, que haja participação da pessoa com autismo, da sua família, para que as políticas públicas sejam organizadas.”
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