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Alzheimer: fazer tarefas domésticas reduziria o risco de demência em 21%

O estudo ainda sugere que as atividades domésticas são a segunda forma mais efetiva de prevenção contra a degeneração cerebral.

Alzheimer: fazer tarefas domésticas reduziria o risco de demência em 21%
(Crédito: Flickr)

De acordo com um estudo publicado na revista da Academia de Neurologia dos Estados Unidos, tarefas domésticas, como cozinhar, lavar louças e praticar atividades de jardinagem podem reduzir em cerca de 21% o risco de desenvolver Alzheimer em pessoas com ou sem risco da doença.

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Para realizar o estudo, um banco de dados do Reino Unido com 501.376 participantes sem demência, com idade média de 56 anos, foi utilizado. Os voluntários responderam questionários no início da pesquisa, que incluiu perguntas sobre frequência de atividades como subir escadas, caminhar e participar de esportes extenuantes, sobre tarefas domésticas, de trabalho e que tipo de transporte usavam para chegar ao emprego. 

As atividades mentais, nível de escolaridade, frequência de visitas a amigos e familiares, também entraram em pauta, segundo informações do Melhor com Saúde. 

Depois de eliminar vários fatores, como idade, renda e tabagismo, os pesquisadores descobriram que aqueles que eram muito ativos, incluindo a prática regular de exercícios, de tarefas domésticas ou visitas diárias a familiares e amigos, tiveram 35%, 21% e 15% menos risco de demência, respectivamente, em comparação aos menos praticantes dessas atividades.

Huan Song, professora e principal autora do estudo, afirmou: “Muitos estudos identificaram fatores de risco em potencial para a demência, mas nós queríamos saber mais sobre uma variedade maior de estilos de vida e o papel potencial deles na prevenção desses problemas. Nosso estudo identificou que exercícios físicos, tarefas domésticas e vida social estão diretamente relacionadas à prevenção de vários tipos de demência”

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Assim, sugerem-se que as atividades domésticas são a segunda forma mais efetiva de prevenção contra a degeneração cerebral, sendo a primeira a prática de caminhadas ou andar de bicicleta regularmente.

“Mais pesquisas são necessárias para confirmar nossas descobertas. No entanto, nossos resultados são encorajadores de que fazer essas mudanças simples no estilo de vida podem ser benéficas”, concluiu a professora.

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