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Doenças do coração matam quase 400 mil brasileiros por ano

Published 28/08/2023
Doenças do coração matam quase 400 mil brasileiros por ano

Entre 2017 e 2021, mais de 7 milhões de brasileiros perderam a vida devido a doenças do coração, segundo o Instituto Nacional de Cardiologia (Crédito Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

As doenças do coração são responsáveis por 30% dos óbitos no Brasil, o que corresponde a cerca de 400 mil mortes por ano, segundo o Ministério da Saúde. Atualmente, cerca de 14 milhões de pessoas têm alguma enfermidade cardiovascular no Brasil.

Os médicos são incisivos em afirmar que muitas destas doenças poderiam ter sido evitadas com uma detecção precoce, prevenção e controle dos fatores de risco, tais como como tabagismo, diabetes, hipertensão e obesidade.

O número elevado de brasileiros que apresenta algum problema cardiovascular “se deve, em parte, ao ritmo da vida moderna, dietas com muito sal, gordura e açúcares, além de estresse e pouca atividade física” explicou o cardiologista e diretor clínico do Incor, Cesar Jardim.

Mesmo com a importância da prevenção e dos alertas médicos, um estudo da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) aponta que cerca de 23% dos brasileiros nunca foram ao cardiologista.

Somente entre 2017 e 2021, mais de 7 milhões de brasileiros perderam a vida devido a doenças do coração. Os dados são do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), ligado ao ministério, e levam em conta todas as doenças que afetam o órgão e/ou os seus vasos sanguíneos.

Em 2023, a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima, por meio de seu “Cardiômetro”, ferramenta que considera cálculos estatísticos e dados oficiais de óbitos, que mais de 264 mil mortes ligadas a essas condições haviam sido registradas no país até a manhã desta segunda (28).

Em termos mundiais, as doenças cardiovasculares, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca, também prevalecem, sendo responsáveis por 17,9 milhões de mortes em 2019, ou 32% do total das mortes no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

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