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Nova cepa de mpox: São Paulo confirma primeiro caso no Brasil

O Brasil registrou o primeiro caso de mpox causado pela cepa 1b do vírus. O Ministério da Saúde confirmou a infecção nesta sexta-feira (7).
RS registra primeiros quatro casos de Mpox em 2025 – Crédito: Canva Fotos

O Brasil registrou o primeiro caso de mpox causado pela cepa 1b do vírus. O Ministério da Saúde confirmou a infecção nesta sexta-feira (7). A paciente é uma mulher de 29 anos, moradora da região metropolitana de São Paulo, que apresenta boa recuperação. Ela teve contato com um familiar vindo do Congo, país onde a doença é considerada endêmica.

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Até o momento, não há registros de transmissão para outras pessoas. As autoridades sanitárias de São Paulo monitoram contatos próximos da paciente. Antes desse caso, apenas a cepa 2 do vírus havia sido identificada no país.

O vírus já circula em outros países?

O diagnóstico foi confirmado por exame laboratorial, com sequenciamento genético do vírus. Segundo o ministério, a cepa 1b já foi detectada em países como Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Zimbábue, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e África do Sul.

Desde o início do ano, o Brasil registrou 115 casos de mpox até fevereiro. Em 2024, foram 2.052 notificações da doença. Nenhuma morte foi registrada nos últimos dois anos. A maioria dos casos apresenta sintomas leves ou moderados, segundo o Ministério da Saúde.

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A pasta acompanha a situação junto às Secretarias Estadual e Municipal de Saúde de São Paulo e informou o caso à Organização Mundial da Saúde (OMS). Em agosto de 2024, a OMS declarou a mpox como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

O que é mpox e como ocorre a transmissão?

A mpox é uma infecção viral causada pelo MPXV. A transmissão ocorre por contato direto com pessoas infectadas ou objetos contaminados. Abraços, beijos e relações sexuais com indivíduos doentes podem propagar o vírus. O risco é maior quando há contato com lesões na pele, feridas, bolhas ou secreções.

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Os sintomas costumam surgir entre 2 e 4 semanas após a infecção. Entre eles estão febre, calafrios, dor de cabeça, fraqueza e lesões na pele, que podem evoluir para bolhas e feridas.

O Ministério da Saúde orienta que pessoas com sinais da doença procurem atendimento médico. Caso tenham tido contato com alguém infectado, devem evitar interações sociais e contato próximo com outras pessoas.

Leia também: Doença de origem desconhecida provoca 143 mortes no Congo

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