GRAVIDEZ DE RISCO

O que é placenta prévia, a condição da influenciadora Gabi Brandt?

Em sua 16ª semana de gestação, ela contou que o bebê segue em uma situação “de extremo risco”.

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(Crédito: Reprodução/ Instagram)

A criadora de conteúdo Gabi Brandt anunciou nesta quinta-feira (8) que está grávida de seu terceiro filho, fruto de seu relacionamento com Saulo Poncio. Em sua 16ª semana de gestação, ela contou que foi diagnosticada com uma condição chamada placenta prévia e que o bebê segue em uma situação “de extremo risco”.

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“Descobri a gravidez no dia 13/09. No dia 25/10 foi o dia daquele meu pronunciamento (que se mantém), até então NINGUÉM sabia da gravidez, éramos eu e você. No dia 30/10 eu perdi líquido [amniótico] e em seguida tive um sangramento forte. Fui para o hospital e descobri que estava com placenta prévia. Gravidez de extremo risco. Dia 10/11 tive mais um sangramento, fui para o hospital novamente, descobri mais um descolamento de placenta e um hematoma de 5 cm”, escreveu pelo Instagram.

 

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A placenta prévia acontece quando o órgão não está posicionado como deveria e acaba cobrindo a abertura do cólon do útero. O comum é que a placenta fique na parte superior do útero, acima do bebê. Porém, quando a placenta está prévia e tampa o cérvix, ela impede a passagem pelo canal de parto. Recomenda-se repouso extremo, e geralmente, casos com esta condição resultam em um parto cesariano, para evitar a hemorragia e salvar o bebê e a mãe.

Segundo informações do Hospital São Luiz, da Rede D’or, a condição pode ser classificada em placenta prévia centro total, quando ocupa todo o orifício interno do colo; placenta prévia centro parcial, quando ocupa parcialmente o orifício interno do colo uterino; placenta prévia marginal, quando atinge a borda do orifício; ou ainda placenta prévia lateral, que é quando está no segmento inferior do útero, mas a borda não chega a atingir o orifício interno do colo do útero.

O grande risco é que a mãe pode ter um descolamento de placenta, que é quando as ligações entre o órgão e o útero se rompem, causando a interrupção do fluxo de nutrientes e oxigênio para o bebê, além de hemorragia grave na mãe. Alguns casos necessitam de internação e transfusão sanguínea, para reposição. É uma situação de emergência, em que a cesariana pode ser indicada, a qualquer momento da gestação, o que leva ao risco aumentado de prematuridade.

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