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Primeiro caso grave de gripe aviária em humanos nos EUA revela mutações no vírus

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Vírus – Créditos: depositphotos.com / posztos

A gripe aviária, também conhecida como influenza aviária, é uma infecção viral que afeta principalmente as aves, mas pode também se espalhar para humanos e outros animais. O vírus causador desta doença pertence à família Orthomyxoviridae e é classificado em subtipos com base nas proteínas de superfície H (hemaglutinina) e N (neuraminidase). Embora existam diversos subtipos, os mais preocupantes para a saúde pública são aqueles que conseguem infectar humanos, como o H5N1 e H7N9, devido à sua alta taxa de mortalidade e potencial para causar pandemias.

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Os sintomas da gripe aviária em humanos podem variar de leves a severos. Entre os sinais mais comuns estão febre alta, tosse, dor de garganta e, em casos mais graves, dificuldade para respirar e pneumonia. Embora a transmissão de pessoa para pessoa seja rara, o contato direto com aves infectadas, como galinhas ou patos, é a principal forma de transmissão para humanos. Os casos relatados indicam que, uma vez contraída a doença, pode haver complicações sérias, especialmente em populações vulneráveis como idosos e pessoas com problemas de saúde preexistentes.

Quais são as medidas de prevenção e tratamento para a gripe aviária?

A prevenção da gripe aviária está fortemente baseada em medidas de biossegurança, especialmente para aqueles que trabalham em contato direto com aves, como em granjas ou mercados de aves vivas. Usar equipamentos de proteção individual, manter boas práticas higiênicas e evitar o contato com aves doentes são ações essenciais. Em caso de surtos, o controle rigoroso e o abate de aves infectadas são métodos usados para conter a propagação do vírus.

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos desempenha um papel fundamental na vigilância dos casos de gripe aviária. Quando um caso ocorre, o CDC realiza análise de amostras do vírus para identificar possíveis mutações, como observou-se recentemente com um paciente na Louisiana, onde mutações no gene da hemaglutinina foram detectadas. Essas análises são críticas para compreender a evolução do vírus e adaptar as medidas de saúde pública conforme necessário. Apesar dessas mutações, o CDC informou que o risco para a população continua baixo.

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