Com a aproximação de um novo ano, muitos se preparam para intensificar os treinos e alcançar seus objetivos físicos. Contudo, junto com a dedicação vem a dor muscular pós-treino, uma condição comum para aqueles que estão começando ou aumentam a intensidade de suas atividades físicas. Reconhecer essa dor e diferenciá-la de sinais de lesões mais graves é crucial para prevenir problemas futuros.
Dores musculares induzidas pelo exercício são geralmente temporárias e um indicativo de que o corpo está se ajustando a novos desafios. Conhecidas como dores musculares de início tardio (DMIT), essas dores ocorrem quando os músculos são usados de maneira mais intensa do que o habitual. Apesar de serem normais, é importante monitorar a intensidade e a duração dessas dores para evitar complicações.
O que é a dor muscular de início tardio (DMIT)?
Após um treino intenso, é comum sentir um desconforto que aparece após algumas horas ou no dia seguinte. A DMIT atinge seu ápice entre 24 e 48 horas após a atividade física, especialmente se a rotina de exercícios é nova ou mais rigorosa do que o habitual. Esse incômodo localizado nos músculos trabalhados é, muitas vezes, uma resposta do corpo ao esforço realizado.
Diferentemente de lesões, a dor muscular pós-treino tende a diminuir com movimentos leves, sugerindo que os músculos estão se recuperando. Enquanto a dor causada por lesões se intensifica com o movimento, a dor muscular após o treino é um bom sinal de adaptação muscular positiva.
A identificação versus sinais de lesão é essencial para prevenir danos maiores. Dores súbitas e intensas durante a atividade, ou acompanhadas de inchaço e inflamação, podem indicar uma condição mais séria. Tais sintomas podem reduzir a capacidade de realizar atividades diárias, tornando crucial a atenção aos sinais que o corpo envia.
O que fazer diante disso?
Quando se enfrenta dores musculares, ouvir o corpo e ser consciente dos sinais é fundamental. Caso persista ou pareça anômala, é indicado procurar orientação médica. Consultar um fisioterapeuta ou profissional de saúde pode auxiliar na determinação se a dor é parte do processo normal de adaptação ou se há necessidade de tratamento para uma possível lesão.
Segundo Bons Fluidos, empregar práticas como o aquecimento adequado, realizar resfriamento após o exercício e respeitar os limites do corpo pode ajudar na prevenção de lesões e na promoção de uma recuperação efetiva, assegurando que o caminho para a saúde e a boa forma seja seguro e sustentável.