INFECTOLOGIA

Vírus Sincicial Respiratório: entenda os riscos desta infecção

Conheça as estratégias no combate a uma das principais causas da bronquiolite em bebês

Combate ao vírus sincicial respiratório – Crédito: depositphotos.com / leungchopan

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é uma das principais causas de infecções respiratórias em bebês e crianças pequenas, sendo responsável por uma parcela significativa das internações pediátricas. Os sinais e sintomas incluem indisposição, febre e tosse. No entanto,  um dos aspectos mais preocupantes para os pais é o “chiado no peito”. Trata-se de um som agudo semelhante a um assobio, que pode ser ouvido durante a respiração.

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Vírus Sincicial Respiratório: Casos de 2024

No ano epidemiológico de 2024, foram registrados 161.718 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, 46,5%  apresentaram resultados positivos para algum vírus respiratório.  34,9% foram causados pelo VSR, destacando sua relevância como um problema de saúde pública que exige atenção e medidas preventivas.

O VSR é uma das maiores ameaças à saúde dos bebês, sendo responsável por aproximadamente 60 a 80% das bronquiolites infantis e até 40% das pneumonias pediátricas. Por ser mais contagioso que a gripe, é possível classificar o VSR como um problema de saúde pública.

Diante deste quadro, a Sanofi anunciou a chegada ao Brasil de um imunizante voltado à prevenção contra o vírus sincicial respiratório: Beyfortus. Nos estudos clínicos, o imunizante demonstrou uma redução de 83% nas hospitalizações por infecções respiratórias relacionadas ao VSR em bebês menores de 1 ano de idade.

Crédito: Divulgação

Para o Dr. Renato Kfouri, pediatra, infectologista e Presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, o medicamento representa um avanço: “Ter mais opções para imunização contra o VSR é fundamental para proteger os bebês dos riscos do VSR. Infecções severas provocadas por esse vírus podem acarretar problemas respiratórios duradouros, afetando a qualidade de vida do bebê ou criança afetada. Então, oferecer uma proteção robusta contra o VSR ajuda a evitar complicações futuras, diminui a demanda por cuidados médicos intensivos nos anos seguintes e contribui para uma melhor qualidade de vida de recém-nascidos e crianças.

 

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