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G20: Lula comanda reunião sobre sustentabilidade e passa presidência à África do Sul

G20: Lula comanda reunião sobre sustentabilidade e passa presidência à África do Sul
Líderes do G20 posam para foto oficial da Cúpula no Rio de Janeiro – Crédito: ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fecha a participação no G20 que está sob presidência do Brasil em 2024. Lula comandará, nesta terça-feira (19), a terceira sessão da última reunião de líderes do grupo, focado no tema do desenvolvimento sustentável.

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Na segunda-feira (18), na abertura da Cúpula de Líderes, Lula criticou o dinheiro gasto em guerras em detrimento ao combate à fome, um dos temas centrais propostos pelo governo brasileiro.

“É muito importante o que vamos decidir aqui, e eu tenho certeza de que se assumirmos a responsabilidade no combate à pobreza, podemos ter sucesso em pouco tempo”, declarou.

Lula passa a presidência rotativa do G20 à África do Sul

Depois, o presidente brasileiro comanda a sessão de encerramento da Cúpula de Líderes e realiza a transmissão da presidência do G20 para a África do Sul.

Lula também terá uma série de encontros particulares com líderes que estão no G20:

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  • Reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi;
  • Oferece um almoço presidente dos Estados Unidos, Joe Biden;
  • Encontro com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba;
  • E reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.

Qual foi a agenda brasileira para o G20?

Ao assumir a presidência do G20, o Brasil, com iniciativa de Lula, definiu três áreas principais de foco: inclusão social com combate à fome e à pobreza, transição energética com desenvolvimento sustentável, e uma reforma nas estruturas de governança global.

Dentro desse contexto, foram promovidas iniciativas como o G20 Social, integrando representantes da sociedade civil, e a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Governança global

Uma das principais discussões na cúpula foi sobre a atual estrutura de governança global, especialmente em organizações como o Conselho de Segurança da ONU.

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, salientou a importância de modernizar essas instituições para que respondam efetivamente aos desafios contemporâneos. A crítica se baseia na ideia de que as dinâmicas de poder hoje já não correspondem ao cenário mundial estabelecido há décadas.

Conflitos globais

Outro ponto abordado durante a cúpula foi a interferência dos conflitos mundiais nas agendas de desenvolvimento. O presidente Lula criticou intervenções armadas e as sanções unilaterais que, segundo ele, aumentam o sofrimento de populações vulneráveis, como observado em regiões como Ucrânia, Faixa de Gaza e Haiti.

Leia mais: Índia: nome do país é substituído em convite oficial para líderes do G20

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