O universo dos e-sports teve uma evolução significativa no Brasil, passando de mero entretenimento para uma carreira promissora. Segundo a Pesquisa Game Brasil (PGB), mais da metade dos jogadores brasileiros vêem no setor uma excelente oportunidade de carreira. As áreas com maior potencial incluem criação de conteúdo, marketing, programação, efeitos visuais e animação de jogos. Este crescimento reflete uma indústria em plena ebulição, com novas oportunidades emergindo constantemente.
A base de jogadores tem sido fundamental para este desenvolvimento. Hoje, cerca de 70% da população brasileira se envolve em algum tipo de jogo eletrônico, seja por diversão ou profissionalmente. Esta demanda crescente gerou espaço para novas carreiras, além de atrair investimentos significativos. Bruno “Buzz” Rodrigues, da organização Los Grandes, destaca a importância de uma estrutura robusta para o sucesso dos e-atletas.
Quais são os desafios de formação dos ProPlayers?
Julia “Jelly” Iris, jogadora de Valorant pela Loud, aponta a ausência de cursos específicos para formação de ProPlayers como um dos principais desafios. A jornada para se tornar um jogador profissional é complexa, exigindo desenvolvimento psicológico, físico e tático. Não obstante, a profissionalização de atletas como Jelly transforma o que antes era hobby em uma carreira sólida, com apoio estrutural e organizacional, essencial para o desempenho competitivo.
A Remuneração e o Crescimento dos E-Sports
Apesar dos desafios econômicos enfrentados, o mercado de e-sports movimenta cifras impressionantes, com expectativas de faturar mais de US$ 200 bilhões até o fim de 2023. Com uma audiência global crescente e receitas bilionárias, o setor não só profissionaliza atletas, mas também cria novas funções nos bastidores. A remuneração varia conforme o jogo e a modalidade, com jogadores de elite podendo ganhar entre R$ 2,5 mil e R$ 30 mil mensais.
O Papel das Mulheres nos E-Sports
O envolvimento de mulheres no universo dos gaming não só aumenta, mas também transforma o cenário. Amanda Toledo, streamer da B4, exemplifica essa presença crescente. Em um espaço antes dominado por homens, as jogadoras estão marcando presença significativa, especialmente no mobile. A mudança de dinâmica na indústria garante que as mulheres tenham papel relevante e influência, conectando comunidades e colaborando com empresas do setor.
Novos Referenciais no E-Sport Brasileiro
Criolando, Nobru e Bruno “PlayHard” Bittencourt são alguns dos nomes que se destacam ao fundarem organizações voltadas para o e-sport. Seus esforços são voltados para abrir caminho para jovens talentos, enfrentando desafios e aproveitando as oportunidades que o setor oferece. Criar e gerir equipes de sucesso é complicado, mas suas conquistas mostram que o esforço dedicado ao crescimento profissional traz recompensas substanciais no cenário brasileiro.
- Criação de conteúdo
- Marketing e Publicidade
- Programação e Desenvolvimento
- Efeitos Visuais
- Arte e Ilustração
Enquanto o setor continua a crescer e evoluir, os jogadores e profissionais dos e-sports no Brasil mostram-se resilientes e prontos para seguir em frente, desafiando o status quo e conquistando novos marcos.
Siga a gente no Google Notícias