Nova cor é descoberta pela ciência

Nova cor é descoberta pela ciência
Cores – Créditos: depositphotos.com / Gelpi

Uma descoberta intrigante no campo da percepção visual foi feita por pesquisadores da Universidade de Berkeley, na Califórnia. Eles anunciaram a identificação de uma nova cor, denominada ‘olo’, que só pode ser observada através de um método inovador que utiliza pulsos de laser. Essa revelação, que destaca a capacidade de alterar a percepção natural do olho humano, foi publicada na renomada revista Science Advances.

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O método desenvolvido pelos cientistas envolve a estimulação de células específicas na retina por meio de pulsos de laser. Essa técnica permite que o cérebro perceba cores além dos limites naturais. Embora a cor ‘olo’ tenha sido descrita como um azul esverdeado, o verdadeiro valor da descoberta reside na possibilidade de expandir a compreensão sobre como o cérebro processa cores.

A cor que só pode ser vista através de lasers – Créditos: depositphotos.com / jirihojda.email.cz

Como funciona o sistema Oz?

O sistema utilizado para visualizar a nova cor é chamado de Oz. Trata-se de um protótipo que estimula a retina para formar cones fotossensíveis, permitindo que o cérebro humano construa imagens de novas cores. A percepção de cores no olho humano ocorre através de comprimentos de onda, com os cones na retina captando azul, verde e vermelho. O sistema Oz altera essa percepção natural, criando uma experiência visual única.

Um engenheiro elétrico e um dos pesquisadores envolvidos, descreveu a experiência como “incrivelmente saturada”. A cor ‘olo’ não pode ser replicada por métodos convencionais, como telas de smartphones ou TVs, e está além das capacidades atuais de tecnologias de realidade virtual.

O ‘Olo’ é realmente uma nova cor?

A descoberta do ‘olo’ gerou debates na comunidade científica. Alguns especialistas questionam se o ‘olo’ pode ser considerado uma nova cor, dado que só pode ser visto em condições controladas. Um cientista da visão da City St. George’s, Universidade de Londres, argumenta que o trabalho possui “valor limitado” e que o ‘olo’ é apenas uma variação de verde mais saturada.

Apesar das críticas, a pesquisa abre novas possibilidades para o estudo da percepção visual e pode ter implicações futuras em diversas áreas, desde a ciência até a tecnologia. No entanto, a complexidade do método significa que o ‘olo’ não será facilmente acessível ao público em geral.

Quais são as implicações futuras da descoberta?

A descoberta do ‘olo’ pode ter várias implicações para o futuro da ciência e da tecnologia. A capacidade de manipular a percepção de cores pode levar a avanços em áreas como design, arte e até mesmo na criação de novas tecnologias visuais. No entanto, a complexidade do método de visualização significa que ainda há um longo caminho a percorrer antes que o ‘olo’ possa ser amplamente utilizado.

Em suma, a descoberta do ‘olo’ representa um avanço significativo na compreensão da percepção visual humana. Embora a cor em si possa não ser impressionante, o método de sua descoberta e as possibilidades que ela abre são de grande interesse para a comunidade científica. O futuro dirá como essa nova compreensão da percepção de cores poderá ser aplicada em diversas áreas.

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