
No vasto universo tecnológico, poucas inovações se destacam tanto quanto o Bluetooth. Desde sua criação em 1994 pela empresa sueca Ericsson, essa tecnologia de comunicação sem fio tem desempenhado um papel crucial. Seu impacto é notável, especialmente quando se considera o faturamento da indústria eletroeletrônica brasileira em 2023, que alcançou R$ 204,2 bilhões, de acordo com a Abinee.
O Bluetooth revolucionou a forma como dispositivos interagem, facilitando conexões sem fio em muitos aparelhos, desde smartphones até eletrodomésticos. Seu nome peculiar tem raízes históricas que datam da Idade Média, criando uma narrativa fascinante que envolve um antigo rei viking. Vamos explorar o surgimento e os desdobramentos dessa tecnologia fundamental.
Qual é a origem do termo “Bluetooth”?
O nome Bluetooth remonta a uma figura histórica: o rei viking dinamarquês Harald “Blåtand” Gormsen. Este monarca, conhecido por unir tribos escandinavas, emprestou seu apelido para a tecnologia. “Blåtand“, que literalmente se traduz para “dente azul”, inspira o conceito de reunir dispositivos diferentes sob um sistema comum.
Curiosamente, o logotipo do Bluetooth incorpora a fusão das runas nórdicas Hagall e Berkanan, representando as letras H e B, em homenagem ao rei. Esta combinação de história e inovação simboliza a conexão de dispositivos e setores diversos como computação, telefonia móvel e automotivo.
Quão seguro é o uso do Bluetooth para a saúde?
A preocupação com a segurança das radiações emitidas pelo Bluetooth é comum, mas as evidências científicas dissipam muitos desses medos. Ao contrário de outras formas de radiocomunicação, as emissões de Bluetooth são extremamente baixas, geralmente em torno de 1 mW, comparadas aos celulares que podem exceder 1.000 mW.

Embora existam alertas sobre possíveis riscos ao usar fones de ouvido Bluetooth em excesso, a Comissão Federal de Comunicações dos EUA afirma que não há provas de que o uso quotidiano cause danos à saúde.
O futuro reserva um substituto para a tecnologia Bluetooth?
Cientistas da Universidade de Sussex estão desenvolvendo uma nova tecnologia de transferência de dados que poderia substituir o Bluetooth. Este sistema inovador utiliza ondas elétricas, que consomem significativamente menos energia que os métodos atuais, baseados na modulação eletromagnética.
Essa tecnologia poderia tornar a interação com dispositivos em casas inteligentes muito mais eficiente. Além de ser econômica, ela poderia ser futuramente miniaturizada e utilizada em massa, revolucionando o mercado de comunicação sem fio.
Com o avanço contínuo da tecnologia, é interessante observar como o Bluetooth continua adaptando-se às novas demandas, reforçando seu papel central em nossa sociedade globalizada.