+55 11 97392-4436: Gente, vocês sabem que não gosto de mencionar certas pessoas e siglas para não lhes dar audiência. Mas, face às mudanças do novo normal, o Natal ser na Páscoa, o Carnaval em Finados, as quadrilhas nos três poderes, os decretos acima da lei e da própria ciência; os vírus que não pegam anões (já que regra para tirar a focinheira é ao se levantar da mesa do restaurante, por atingir certa altura – aglomeração durante voo, nem dizer); vou admitir, está tudo muito louco, oba! Pior é se estivessem burros. Ou estão e não sabem? São tempos em que feministas protestam a respeito dos direitos do corpo da mulher, exceto se for uma mulher dentro do útero de outra mulher; os pretos são defendidos, exceto se forem patriotas, cristãos, conservadores e de direita; vidas importam desde que sejam militantes; os direitos são dos “manos”; o policial é demonizado e o criminoso vitimizado; o micro-ondas congela e a geladeira esquenta. Tempos em que checadores de fatos, de bases ideológicas, são os que determinam o que seja ou não verdade, em que o certo é errado e o errado é certo; juízes concursados são subordinados de indoutos políticos; a autoridade médica é refém e submissa aos pitacos de “paralamentar” e populares em audiências públicas. Tempos em que os relatórios de contaminados e óbitos mudam drasticamente conforme interesses de governantes em liberar aglomerações; em que vacina que deveria imunizar, passou a ser substância para “amenizar”, e medicamento, comprovado para tratar, passou a ser coibitivo a incomodar; a igreja passou a enquadrar seus membros na obediência cega ao Estado, e o Estado passou a pregar sobre crer em vacinas, medidas e passaportes sanitários; tudo isso cabível em registros nos anais da história em tatuagens desbundantes. Estou ouvindo, no vizinho, em alto volume a voz do Faustão, hoje, plena quinta? É o quadro “Se vira na agenda 2030”? Mudaram o domingo e ninguém me avisou? Que tipos de amigos são vocês? Onde estão os manifestantes do "Queremos clonazepam litrão!"? Novos termos, novos tempos: "FrauDemia", "FakeDown", "QuarEterna" (o quanto interesse aos decretos), "PanDemônio". É muita “Çieinssia” para o “célebro”. Absurdos apenas para vermos por onde anda nossa sociedade: "Murus urinæ canis”!