Policiais da 32ª Delegacia de Políca (Taquara), na zona oeste do Rio, com apoio de agentes da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, fazem hoje (19) a Operação Beta. O foco é o cumprimento de 12 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão, na ação para desarticular uma organização criminosa que, segundo a Secretaria de Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro, movimenta, aproximadamente, R$ 1 milhão por mês vendendo veículos produtos de crime nos dois estados. A secretaria informou que até por volta das 10h três pessoas foram presas.
A Sepol acrescentou que os suspeitos foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, receptação, estelionato, falsificação de documento público, porte ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro. As investigações que iniciaram há cerca de dois meses fizeram monitoramento de ladrões de veículos da Cidade de Deus, também na zona oeste da capital fluminense.
Os policiais observaram que os principais fornecedores de veículos roubados para a organização criminosa são os autores dos roubos. A organização da quadrilha é separada em três núcleos: um deles é responsável pela aquisição dos veículos produtos de crime, o outro por modificar a documentação para parecer legalizado, e o último por negociar os carros com as vítimas enganadas, porque acreditam comprar um bem legal.
Também conforme a secretaria, as investigações indicaram que dois criminosos, que estão em Minas Gerais, têm papéis importantes na estrutura da quadrilha.
Para a Sepol, a desarticulação da associação criminosa provocará impactos relevantes nos índices de roubo na região de Jacarepaguá, zona oeste do Rio.
Agência Brasil