O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta terça-feira (15) parcerias com redes sociais para combater a desinformação e as fake news que tenham relação com as eleições de 2022.
Fazem parte da parceria as seguintes plataformas: Facebook, Twitter, WhatsApp, Instagram, TikTok, Google, Youtube e Kwai.
O TSE ainda não conseguiu contato com o Telegram, principal plataforma utilizada pelos grupos bolsonaristas. Já o Linkedin, está em negociações com o Tribunal.
A Corte fechou entendimentos individuais com cada plataforma para definir como cada uma vai utilizar suas ferramentas para impedir a disseminação de fake news.
Como funciona o acordo?
As plataformas desenvolverão ferramentas de filtragem para identificar informações enganosas e remover o conteúdo que violar as regras. Também serão desenvolvidas medidas para levar informações oficiais sobre o processo eleitoral aos usuários.
Vale ressaltar que a parceria com as redes sociais não envolve recursos financeiros, não gerou custos para o TSE e faz parte do Programa de Enfrentamento à Desinformação da Corte.
O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, afirmou que a parceria é mais uma iniciativa que busca garantir a realização de eleição sem mentiras e discurso de ódio.
“Como quase tudo na vida pode ter abuso e má utilização é justamente para contê-las que estamos nessa parceria. Acho que renderá bons frutos para que a gente possa empurrar as ‘fake news’, a desinformação e as teorias conspiratórias para a margem da história e permitirmos um debate público de maior qualidade”, afirmou Barroso.
O @TSEjusbr e as plataformas de redes sociais @TwitterBrasil, @TikTokBrasil, @Facebook, @WhatsApp, @googlebrasil, @instagram, @YouTube e #Kwai firmaram acordo nesta terça-feira (15/2) para combater a desinformação nas #Eleições2022✍️ Siga o fio e saiba + sobre essas parcerias ???? pic.twitter.com/zS1eQ0VPCw
— TSE (@TSEjusbr) February 15, 2022