O presidente chinês, Xi Jinping, pediu durante nesta terça-feira (8) “contenção máxima” no conflito entre Rússia e Ucrânia e expressou profunda preocupação com a guerra. As declarações foram feitas durante uma videoconferência com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, informou a imprensa estatal da China.
Xi também reiterou a oposição da China às sanções internacionais e afirmou que as medidas tomadas contra Moscou “provocarão danos a todas as partes”. O presidente chinês também disse a Macron e Scholz que “aprecia os esforços de França e Alemanha para atuar como mediadores na Ucrânia”.
A China, maior parceira econômica da Rússia, se recusou a usar o termo invasão e afirma “entender” as preocupações da Rússia com a segurança. Contudo, Xi declarou que estava “profundamente triste por acompanhar uma nova guerra no continente europeu”, segundo a televisão pública chinesa CCTV.
A China está disposta a desempenhar “um papel ativo” na resolução do conflito, afirmou Xi, segundo a emissora. “Devemos apoiar juntos as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia”, afirmou Xi, embora até o momento as rodadas de negociações em Belarus não tenham apresentado resultados. A China “está pronta para proporcionar ajuda humanitária à Ucrânia”, prometeu o presidente chinês.
Tradução do post do embaixador chinês em Malta, Yu Dunhai, no Twitter: “A China propôs uma iniciativa de seis pontos sobre a situação humanitária na Ucrânia e está pronta para fornecer à Ucrânia mais suprimentos de ajuda humanitária. Precisamos trabalhar juntos para reduzir o impacto negativo da crise”, disse o presidente Xi Jinping.
“China has proposed a six-point initiative on the humanitarian situation in Ukraine, and stands ready to provide Ukraine with further humanitarian aid supplies. We need to work together to reduce the negative impact of the crisis.” President Xi Jinping. pic.twitter.com/pGQgipBYxE
— Yu Dunhai (@YDunhai) March 8, 2022