O prefeito de Melitopol, Ivan Fedorov na Ucrânia foi detido por russos separatistas armados. Fedorov foi visto sendo levado por homens armados de um prédio do governo, nesta sexta-feira (11). Este é o primeiro caso de um oficial político ucraniano sendo investigado por forças russas.
De acordo com uma mensagem no site do promotor de Luhansk, Fedorov está sendo acusado de ajudar e financiar atividades terroristas e fazer parte de uma comunidade criminosa. A promotoria alega que Fedorov é membro do grupo “Right Sector”, que segundo à CNN é um grupo paramilitar e político nacionalista ucraniano que opera na Ucrânia.
O grupo é anti-Rússia, mas observadores independentes dizem que não se trata de uma ameaça fascista, como o presidente russo Vladimir Putin afirma ser. Segundo a promotoria da região separatistas, o “Right Sector” realizou atos terroristas contra civis na região de Donbass.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia acusou os soldados russos na Ucrânia de terem sequestrado, Ivan Fedorov, depois de acusá-lo de falso terrorismo. Neste sábado (12), moradores de Melitopol devem se manifestar em defesa de Federov.
Parte do comunicado do governo ucraniano diz “Entre essas violações graves está o sequestro do prefeito de Melitopol, Ivan Fedorov, em 11 de março, acusado pelo governo russo de “terrorismo”. O sequestro do prefeito de Melitopol é classificado como crime de guerra sob as Convenções de Genebra e o Protocolo Adicional que proíbe a tomada de reféns civis durante a guerra.”
Conflito Rússia e Ucrânia
No dia 24 e fevereiro, o governo russo invadiu à Ucrânia e bombardeou regiões do país. Após várias ameaças Vladimir Putin autorizou os ataques por terra, ar e mar. Alguns dos motivos pelo qual esta invasão aconteceu é a aproximação da Ucrânia com o Ocidente.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia entre para OTAN. Além disso, Putin quer aumentar o seu poder de influência na região. A Rússia e a Ucrânia já passaram por outros conflitos. Por mais que hoje, a Ucrânia seja independente sua relação com a Rússia não é totalmente resolvida.
*Este texto contém informações da CNN Brasil e do site UOL.