4ª dose para idosos acima de 80 anos em SP começa na segunda

A quarta dose será aplicada para os idosos que já tomaram a terceira dose há, no mínimo, quatro meses

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O público estimado nesta faixa etária é de 900 mil pessoas (Crédito: Agência Brasil)

A partir da próxima segunda-feira (21), idosos acima dos 80 anos de idade que vivem no estado de São Paulo poderão tomar a quarta dose de vacina contra a Covid-19. O anúncio foi feito hoje (16) pelo governador João Doria.

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O público estimado nesta faixa etária é de 900 mil pessoas. “Essa é a população mais vulnerável”, disse Regiane de Paula, coordenadora-geral do Programa Estadual de Imunização, justificando por que o governo paulista decidiu iniciar a vacinação da quarta dose por essa faixa etária.

Segundo o governador, a quarta dose será aplicada para os idosos que já tomaram a terceira dose há, no mínimo, quatro meses. Quaisquer imunizantes que estiverem disponíveis nos postos de vacinação poderão ser aplicados.

As vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil são seguras e foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Foi a vacinação que repercutiu provocando melhora na ocupação de leitos por Covid-19. A tendência de queda em mortes é também impacto da vacinação”, disse Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde.

Impacto da vacinação

Um estudo divulgado essa semana pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo apontou que os óbitos por Covid-19 foram 26 vezes maiores entre as pessoas que não se vacinaram.

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O estudo analisou 7.942 mortes entre os dias 5 de dezembro de 2021 e 26 de fevereiro de 2022. Nesse período, o número de mortes entre os não vacinados correspondeu a 332 por 100 mil habitantes. Entre os vacinados, correspondeu a 13 mortes a cada 100 mil habitantes.

Segundo o governo paulista, cerca de 717 mil pessoas que vivem no estado não tomaram quaisquer doses de imunizante contra a Covid-19.

Deltacron

Gorinchteyn disse que o estado de São Paulo ainda não detectou casos da nova variante Deltacron, que combina características das variantes Delta e Ômicron.

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(Agência Brasil)

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