Conselho de Ética da Câmara

PP pede cassação de Janones por suposta disseminação de fake news

Deputado diz que pedido é “fruto de retaliação política” por campanha contra Jair Bolsonaro.

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(Crédito: Pablo Valadares/ Agência Brasil)

O Partido Progressistas (PP) informou que protocolou uma denúncia contra o deputado federal André Janones (Avante) no Conselho de Ética da Câmara por quebra do decoro parlamentar. A legenda pede a cassação do mandato do político por produção e disseminação em massa de fake news durante as eleições.

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Na representação, o PP afirmou que Janones quebrou o decoro parlamentar ao “divulgar notícias caluniosas, em absoluto ato de má-fé e desonestidade” sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e pede pela perda do mandato do parlamentar.

O partido ainda apresentou diversas publicações de Janones que, segundo a representação, são inverídicas, e usou como argumento uma publicação no Twitter em que o deputado “afirma estar divulgando fake news com o intuito de atacar Jair Bolsonaro e qualquer pessoa que seja a seu favor”.

O post em questão foi feito em 4 de outubro. “‘Pra combater o Bolsonarismo de igual pra igual, Janones Federal’. Esse foi um dos meus slogans durante a campanha. Só tô cumprindo minha palavra. Boa noite!”, lê-se na mensagem.

“É fato público e notório que alguns bolsonaristas já foram punidos pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral] pela divulgação de fake news e, em uma das postagens de Janones no Twitter, ele afirma estar combatendo o bolsonarismo de igual para igual”, afirmou o PP

Em respota, Janones se manifestou pelas redes sociais e afirmou que “a petição apresentada confessa que Bolsonaristas promovem fake news” ao tentar comprovar que ele propaga informações falsas.

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Em uma nota enviada ao site Poder 360, Janones também disse não haver “qualquer fundo de verdade” nas acusações. “Somente fruto de retaliação política devido à minha incessante atuação nas redes sociais, com vistas a desmontar o esquema criminoso de milícias digitais que levaram à eleição de Jair Bolsonaro nas eleições passadas.”, declarou.

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“Minha atuação obedece aos limites das leis, e todas as afirmações veiculadas por mim, serão devidamente comprovadas no bojo do referido processo […] Há muito o que ser explicado, mas não da minha parte. Continuo confiante que, ao final, a justiça prevalecerá.”, encerrou o político.

 

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