O Drex é nome da primeira moeda digital oficial do país, definida pelo Banco Central. A sigla é a abreviação da expressão “Digital Real X”. Durante seis meses foram feitos estudos para definir o nome, o projeto inicial estava sendo chamado de Real Digital.
A nova moeda, o Drex, deve estar liberada para o público até o fim de 2024. Segundo o BC, a moeda digital poderá ser trocada por papel-moeda e vice-versa, o acesso será feito por meio de carteiras virtuais em bancos e instituições financeiras.
A expectativa é que a nova moeda ajude a diminuir os custos de operações bancária e também ampliar a inclusão dos consumidores no novo mercado financeiro.
“O real digital é uma expressão da moeda soberana brasileira, que está sendo desenvolvida para dar suporte a um ambiente seguro onde empreendedores possam inovar e onde os consumidores possam ter acesso às vantagens tecnológicas trazidas por essas novas ferramentas, sem que para isso precisem se expor a um ambiente financeiro não regulado”, diz o BC, em nota.
O projeto de moeda digital de banco central (CBDC), criado e operado pelo Banco Central do Brasil, chama-se Drex. pic.twitter.com/n6L8mAeGUG
— Banco Central BR (@BancoCentralBR) August 7, 2023
Entenda a diferença entre Drex e criptomoedas
As criptomoedas funcionam como ações na Bolsa de Valores, onde investidores colocam dinheiro à procura de rentabilidade. Já o Drex não terá variação no preço, pois será apenas uma representação virtual da moeda física brasileira.
Além disso, as criptos apresentam variação de preço a depender da oferta e da demanda. Por exemplo, o valor do bitcoin, uma das moedas virtuais mais populares, caiu quase 4% nos últimos 30 dias. Já o preço do real não tem variação – ou seja, R$ 5 em papel-moeda vão equivaler a 5 drex.
Segundo o Banco Central, o real digital funcionará em blockchain, sistema usado pelas criptomoedas. Por não se tratar de uma criptomoeda, será garantida pelo governo.