GEOGRAFIA DO PODER

Brics confirma ampliação do bloco e convida seis países

Dos atuais cinco membros, o grupo passará a contar com 11 países representando “36% do PIB global e 46% da população mundial”, afirmou o presidente Lula

Brics confirma ampliação do bloco e convida seis países
Formado por África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia, o Brics passará a contar com mais seis países-membros permanentes (Crédito Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A Cúpula do Brics anunciou nesta quinta-feira (24) a ampliação do bloco. O grupo decidiu, formalmente, convidar seis países para se tornarem novos membros: Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. O anúncio foi feito pelo presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, anfitrião da 15ª Cúpula do Brics.

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O debate sobre a expansão do bloco, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, foi tema central da agenda durante as reuniões em Joanesburgo. O encontro termina nesta quinta-feira.

Os seis países convidados precisarão cumprir com algumas condições para participar do grupo a partir de 1º de janeiro de 2024.

A ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandorm, já havia adiantado na quarta-feira (23) que os líderes dos países chegaram a um acordo para adotar diretrizes de ampliação do Brics.

Ainda na quarta-feira (23), os cinco chefes de governo e Estado do grupo se posicionaram a favor da expansão do grupo.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia declarado publicamente ser favorável à entrada de “vários países” e demonstrou, assim como membros do governo brasileiro, o desejo de contar com a Argentina no bloco, que também é sócia do Brasil no Mercosul.

Nesta quinta-feira (24), ao discursar durante o Diálogo de Amigos do Brics, Lula afirmou que o interesse de outros países em aderir ao bloco “mostra o quão relevante é a busca por uma nova ordem econômica mundial”.

“Agora, o PIB do Brics eleva-se para 36% do PIB global em paridade de poder de compra e 46% da população mundial”, afirmou Lula.

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Mais de 40 países manifestaram interesse em aderir ao bloco informaram autoridades sul-africanas, e outros 22 pediram formalmente para serem admitidos no bloco.

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