O dólar fechou abaixo de R$ 4,90 pela primeira vez em setembro. A bolsa de valores superou os 119 mil pontos e atingiu o maior nível desde o início de agosto, isso tudo se deve ao anúncio de medidas de estímulo econômico na China
O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (14) vendido a R$ 4,873, com recuo de R$ 0,036 (-0,91%). A cotação chegou a abrir estável, mas passou a despencar ainda na primeira hora de negociação. Na mínima do dia, por volta das 13h, a moeda chegou a ser vendida a R$ 4,86.
A divisa está no menor nível desde 30 de agosto, quando tinha fechado em R$ 4,869. Com o desempenho desta quinta, o dólar praticamente zerou a alta no mês, acumulando valorização de apenas 0,08% em setembro. Em 2023, a divisa cai 7,71%.
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela euforia.
O índice Ibovespa, da B3, emendou a quarta alta seguida e fechou aos 119.392 pontos, com avanço de 1,93%. A bolsa brasileira foi beneficiada por ações de petroleiras e mineradoras, que subiram após o governo chinês, grande comprador de commodities (bens primários com cotação internacional), anunciar novas medidas de estímulo. O indicador está no maior nível desde 4 de agosto.
Em desaceleração há vários meses, a economia chinesa tem enfrentado ameaças de crise no mercado imobiliário, o que tem trazido turbulência para o mercado financeiro de países emergentes, como o Brasil.
No entanto, a tensão foi contida nos últimos dias, com medidas para impulsionar o consumo e reduzir os juros de hipotecas na segunda maior economia do planeta. Os juros altos no Brasil também continuam atraindo capitais estrangeiros.