QUEDA DE 0,96%

Dólar fecha a R$ 4,77 e mínima é renovada em mais de um ano

A expectativa de queda da inflação, corte de juros e melhora da economia foi o incentivo para a queda do dólar

O dólar renovou a mínima em mais de um ano. A moeda norte-americana caiu 0,96%, negociada a R$ 4,774 na venda.
Isso marca o menor patamar desde maio do ano passado, quando chegou a ser negociado por R$ 4,759. (Crédito: Valter Campanato/ Agência Brasil)

Nesta segunda-feira (19), o dólar renovou a mínima em mais de um ano. A moeda norte-americana caiu 0,96%, negociada a R$ 4,774 na venda. Isso marca o menor patamar desde maio do ano passado, quando chegou a ser negociado por R$ 4,759. A expectativa de queda da inflação, corte de juros e melhora da economia foi o incentivo para a queda do dólar.

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O pregão do dia teve menor liquidez devido ao não funcionamento das bolsas americanas durante um feriado, conforme informações da CNN Brasil.

Ainda hoje, o Ibovespa subiu e investidores aguardam as decisões a serem tomadas durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que ocorre entre esta terça (20) e quarta-feira (21). As apostas do mercado estão na manutenção da Selic no atual patamar de 13,75% ao ano, mas com a sinalização da autoridade monetária em iniciar o corte da taxa básica a partir do próximo encontro, marcado para os dias 1º e 2 de agosto.

Próximos passos

Nesta semana, o colegiado vai decidir os juros após dados da economia – publicados nas últimas semanas – indicarem a desaceleração da inflação, aumentando a pressão para o corte das taxas. Apesar do histórico positivo, análises preveem que os juros sejam mantidos no patamar atual.

A diferença está na sinalização que os técnicos do BC devem dar aos próximos passos, indicando para o início do corte da Selic a partir do encontro agendado para agosto. Antes, as apostas apontavam para queda a partir de setembro.

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Os economistas consultados pelo Banco Central para o Boletim Focus desta semana revisaram de 12,5% para 12,25% ao ano a estimativa para a taxa básica de juros em 2023.  O levantamento mostra, também, um corte de 10% para 9,5% da estimativa para a Selic de 2024. Contudo, para 2025 e 2026, as projeções para os juros foram mantidas em 9% e 8,75%, respectivamente.

 

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