O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta segunda-feira (25) que, nas eleições presidenciais de 2026, os governadores dos estados do Sul e Sudeste pretendem apoiar o candidato de direita.
“Estamos muito unidos, alinhados. Queremos trabalhar em grupo para que os estados do Sul e do Sudeste, que têm uma semelhança muito grande, possam em bloco apoiar um nome que represente a direita”, disse Zema, durante almoço-debate promovido pelo Lide, grupo de empresários capitaneado pelo ex-governador de São Paulo, João Doria.
“Eu estarei colaborando, sim, mas quero muito apoiar alguém, não quero ser o nome”, disse o governador mineiro.
Durante o encontro, Zema justificou seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno de 2022. O governador disse que o apoio se deu mais pelo que o governo do PT havia feito com Minas Gerais do que por concordar com as propostas de Bolsonaro.
“Sou de um partido diferente dele. Durante a pandemia, tive uma posição totalmente diferente da dele. Tanto é que Minas Gerais foi o Estado, excluindo Norte e Nordeste, com a menor taxa de mortalidade no Brasil. Está aí um exemplo claríssimo”, disse Zema.
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O governador mineiro ainda comentou as críticas que recebeu de apoiadores de Bolsonaro depois de um discurso no Cpac Brasil 2023 na semana passada. Fábio Wajngarten, que é advogado e assessor do ex-presidente, disse o que pensa sobre Romeu Zema nas redes sociais.
Muito bacana esse papo de unir a direita, mas quando se olha a realidade, quem o propaga não mexe uma palha pela tal “direita”.
– não pergunta
– não oferece ajuda
– não articula
– finge de morto
Típico gafanhoto.O único líder que trabalhou para impulsionar a direita e…
— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) September 23, 2023
“Se eu levasse críticas em consideração estaria no cemitério. A direita precisa estar unida. Espero que até lá (2026) as rusgas sejam eliminadas e haja um trabalho mais colaborativo”, rebateu Zema.