Foram 153 votos a favor do texto (incluindo o Brasil), 10 votaram contra (incluindo os EUA e Israel) e 23 países se abstiveram. O grupo conta com 193 integrantes. Os norte-americanos não tem direito de veto na Assembleia Geral. As resoluções da Assembleia Geral não são vinculativas, mas têm peso político, refletindo uma visão global sobre a guerra.
🇺🇳 ATENÇÃO: Assembleia-Geral da ONU aprova por ampla maioria uma resolução exigindo um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza.
✅ A FAVOR: 153
⚠️ ABSTENÇÃO: 23
❌ CONTRA: 10 pic.twitter.com/uYlNvlC05l— Eixo Político (@eixopolitico) December 12, 2023
EUA
A Embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse à Assembleia Geral antes da votação que havia aspectos da resolução que os EUA apoiavam, como a situação humanitária em Gaza.
“Qualquer cessar-fogo neste momento seria temporário, na melhor das hipóteses, e perigoso, na pior das hipóteses – perigoso para os israelenses, que estariam sujeitos a ataques implacáveis, e também perigoso para os palestinos, que merecem a chance de construir um futuro melhor para si próprios livres do Hamas”.
O presidente dos EUA, Joe Biden, antes da votação, disse em um evento de arrecadação de fundos para sua campanha de reeleição de 2024 que Israel estava perdendo apoio internacional por causa dos “bombardeios indiscriminados”.
A resolução da Assembleia Geral também exige a libertação imediata e incondicional de todos os reféns mantidos pelo Hamas e pede que as partes em conflito cumpram o direito internacional, especificamente no que diz respeito à proteção de civis.