Fernando Alonso, que defende a Aston Martin na F1, justificou a dificuldade das equipes em fazer um bom carro por completo na elite do automobilismo. O veterano espanhol acredita que a maior complexidade relacionada ao funcionamento dos veículos contribui para o fenômeno.
“Os carros são mais difíceis de acertar, mais difíceis de entender. Até mais difíceis de dar o feedback ao time. Às vezes, você pilota o carro e sente que está tudo bem. Para, vê a classificação, e está em 14º. E, às vezes, é o contrário: você pilota um carro difícil, o equilíbrio está desajustado, você para, e está no top-3. Existe um jeito sensível de acertar os carros”, analisou Alonso.
“Não acho que é apenas a aerodinâmica, mas acho que o fato de a suspensão ser mais dura e baixa. Você perde um pouco do que o carro te dá em termos de feedback. qual é o equilíbrio real do carro, qual é a interação do pneu contra a interação aerodinâmica, contra a suspensão e a aderência mecânica? Todos estes parâmetros são confusos nas suas mãos. É uma geração muito complexa de carros”. A Fórmula 1 retorna no próximo 2 de março, com o GP do Bahrein.