Terça-feira (5) será um dia importante para as eleições presidenciais dos Estados Unidos: marcará o maior dia de votação do país. Como parte das primárias, cidadãos de vários Estados irão às ruas para votar em um dos dois maiores candidatos de um mesmo partido – seja ele Republicano ou Democrata. O vencedor é indicado à eleição no Colégio Eleitoral.
Atualmente, os EUA vivem uma situação similar à disputa de 2020. O candidato mais forte dos Democratas é o atual presidente Joe Biden, enquanto seu principal opositor é Donald Trump. Em dezembro do ano passado, a Justiça do Colorado havia estabelecido que o republicano se tornasse inelegível no Estado após cometer insurreição durante a invasão do Capitólio. Entretanto, a Suprema Corte do país analisou o recurso do candidato e determinou nesta segunda-feira (4) que ele é elegível.
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Apesar da posição liderança dos candidatos, quem vem chamando a atenção do público é Nikki Hailey, ex-governadora da Carolina do Sul. A candidata a presidente teve sua primeira vitória primária em Washington, marcando também a primeira vez que uma mulher do Partido Republicano leva a maioria dos votos.
Depois que cada partido define seu candidato, entra em cena o voto indireto do sistema estadunidense. Os delegados de cada Estado, que costumam ser membros dos partidos, votam em defesa dos interesses da sua população, compondo o Colégio Eleitoral. Cada território possui um número determinado de representantes de acordo a densidade populacional e o número de parlamentares na Câmara dos Representantes e no Senado.
As primárias vão até o início de junho. Em julho, os republicanos definem seu candidato e os democratas realizam suas convenções no mês seguinte. Para garantir sua vitória nesta etapa, Trump precisará conquistar 1.215 dos 2.429 delegados, enquanto Biden precisa de 1.968 dos 3.934 delegados. A votação acontecerá em novembro.