O dólar comercial fechou esta segunda-feira (13) com uma leve queda de 0,13%, sendo cotado a R$ 5,15. Ao levar-se em cona o mês de maio, houve um recuo de 0,81% do valor da moeda estadunidense em relação ao real brasileiro.
O Ibovespa, índice da B3, terminou com alta de 0,44%, registrando 128.154,79 pontos neste começo de semana. A medição teve um crescimento acumulado de 1,77%.
O que fez o dólar se movimentar?
Domesticamente, o Banco Central sediou uma nova votação sobre a taxa base de juros do Brasil, a Selic. Cinco membros do Comitê de Política Monetária (Copom) votaram para um corte de 0,25% do índice, enquanto que quatro votos preferiram a redução de 0,5%. Com a decisão, a Selic vai para 10,50% ao ano. Resta agora divulgar a ata da reunião com a justificativa de cada votante, prevista para esta terça-feira (14).
A semana também será marcada pela divulgação de dados da inflação ao produtor dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (15). Os resultados trarão um melhor panorama para o início do ciclo de corte de juros no país, previsto para o fim deste ano. As expectativas do índice americano subiram de 3% para 3,3%, segundo pesquisa do Federal Reserve feita em abril.
Copom reduz a taxa Selic para 10,50% a.a.https://t.co/K3hY1lYuW9 pic.twitter.com/wmT6rZRGxv
— Banco Central BR (@BancoCentralBR) May 8, 2024
Ações
Os papéis da Petrobras (PETR4) registraram leve alta de 0,1%, enquanto investidores esperam a divulgação do balanço do 1º trimestre de 2024. Outra ação que também subiu foi a da Vale (VALE3). Puxada pela alta do valor do minério de ferro na China, o índice fechou 0,59% mais alto.
No mesmo sentido, todos os grandes bancos fecharam com valorização, com destaque para o Itaú Unibanco (ITUB4), que cresceu 1,23%. A maior queda, porém, foi da empresa de gerenciamento Yduqs (YDUQ3), fechando o dia com 11,85% de desvalorização.