RIO GRANDE DO SUL

Pelotas: pescadores temem crise econômica prolongada

Prejuízos decorrentes das inundações recentes levaram à destruição de casas, peixarias e equipamentos de trabalho

Pelotas: pescadores temem crise econômica prolongada
Pelotas: pescadores temem crise econômica prolongada – Créditos: Divulgação/Prefeitura de Pelotas

Famílias que dependem da pesca artesanal na Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, enfrentam sérios prejuízos decorrentes das inundações recentes, levando à destruição de casas, peixarias e equipamentos de trabalho.

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Com cerca de 4 mil pessoas afetadas apenas na Colônia Z3, uma comunidade de pescadores às margens da lagoa, na zona rural do município de Pelotas, a atividade econômica na região foi gravemente comprometida e a recuperação prevista será lenta.

Metade da população local busca refúgio em abrigos públicos e privados na cidade, enquanto outros permanecem em áreas mais elevadas da vila ou em suas embarcações. No entanto, mesmo quando as atividades de pesca forem retomadas, após o período de defeso que vai de junho a setembro, a lagoa não terá se recuperado completamente.

Impactos diversos

Além das preocupações com a atividade de pesca, cientistas alertam para a suspensão de sedimentos na Lagoa dos Patos, especialmente após as enchentes de maio, representando um grande desafio ambiental. O aumento do nível de água também elevou a preocupação com o canal São Gonçalo, o que levou a reforços nas estruturas de proteção.

Os impactos das inundações não se limitam apenas à comunidade de pescadores. Bairros próximos à lagoa, como o Laranjal e o Balneário dos Prazeres, enfrentam alagamentos e prejuízos significativos.

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Enquanto os moradores lutam para conter os danos e buscam refúgio em abrigos municipais, a prefeitura de Pelotas inicia esforços de cadastramento para o Auxílio Reconstrução do governo federal, visando ajudar as famílias afetadas a se recuperarem dos danos causados pelas enchentes.

Conforme o último levantamento da prefeitura de Pelotas, 665 pessoas estão atualmente abrigadas nos locais gerenciados pelo município, enquanto o número total de afetados pelas enchentes alcança 5 mil pessoas. Para acessar os abrigos, é necessário contatar a Defesa Civil municipal através do número 153.

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