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Ministra de Milei comenta protestos em Buenos Aires: “Golpe de estado moderno”

“O que aconteceu ontem é que o kirchnerismo, a esquerda e os sindicatos convocantes […] são os provocadores de violência que geram um discurso de querer derrubar o governo”, afirmou Patricia Bullrich

A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, referiu-se ao ocorrido nas ruas ao redor do Congresso da Argentina durante o debate da Lei Bases e descreveu os eventos como um "golpe de Estado moderno" e solicitou à Justiça que acuse por sedição os detidos.
Ministra da Segurança, Patricia Bullrich – Créditos: Cedoc Perfil

A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, referiu-se ao ocorrido nas ruas ao redor do Congresso da Argentina durante o debate da Lei Bases e descreveu os eventos como um “golpe de Estado moderno” e solicitou à Justiça que acuse por sedição os detidos.

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“Vamos pedir à Justiça que enquadre como sedição. Trabalhamos muito porque sabíamos, conforme disse o presidente da nação, que é um golpe de Estado moderno, com o desgaste permanente para gerar uma situação em que o Estado perca a capacidade de ação”, afirmou a ministra na manhã desta quinta-feira, 16 de junho, em diálogo com o jornal LN+.

Dessa forma, Bullrich referiu-se aos graves incidentes, que, segundo apontou, foram causados por grupos de esquerda e pelo kirchnerismo, em oposição ao projeto de reformas do Executivo no Parlamento.

“O que aconteceu ontem é que o kirchnerismo, a esquerda e os sindicatos convocantes, que foram embora cedo, e agradecemos por isso, mas que tomem consciência de que são os provocadores de violência que geram um discurso de querer derrubar o governo porque não gostam das decisões do governo”, afirmou.

Os detidos e deputados feridos

A ministra da Segurança detalhou que a quantidade de detidos pelas forças federais e pela Polícia da Cidade de Buenos Aires é de 29, que já enfrentam uma ação judicial a cargo da juíza María Servini. Além disso, assegurou que “vão se surpreender” ao conhecer os antecedentes dos participantes nos incidentes.

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“Aqueles que falaram que infiltraram pessoas, já vão ver quando saírem os currículos, os antecedentes das pessoas. Vão conhecer todos um por um”, antecipou Bullrich.

A ministra apontou especificamente para as organizações MTE, Somos Barrios de Pie, o MST, mencionou La Cámpora, e isentou os sindicatos como os Caminhoneiros, que se retiraram antes dos incidentes violentos.

“Vamos impulsionar a ação com toda a força, não apenas para os 29 detidos entre as forças federais e a Polícia da Cidade, que atuou na 9 de Julho e nas ruas adjacentes onde queriam quebrar vitrines e roubar, vamos reunir todas as pessoas detidas, e olhar para fazer o reconhecimento de todas as pessoas que incendeiam carros, que jogam pedras, provocam a polícia, ficam na frente para falar e jogam pedras”, afirmou.

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A funcionária também se referiu aos deputados que sofreram ataques da Polícia Federal e tiveram que ser hospitalizados devido ao gás de pimenta. Bullrich afirmou que os legisladores da União pela Pátria apoiaram a violência e sugeriu a possibilidade de retirar-lhes a imunidade parlamentar, já que estavam cometendo “um flagrante delito”.

“Há uma única causa em que se retira a imunidade de maneira imediata quando se encontra um deputado em flagrante delito. O que estava acontecendo ali era endossar a violência na rua com o tom ‘sou deputado, papai'”, manifestou.

Dessa forma, apontou para os deputados opositores Eduardo Valdés, Luis Basterra e Juan Manuel Pedrini, que foram levados ao hospital Santa Lucía com queimaduras nos olhos, conforme foi informado.

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*Leia a matéria completa (em espanhol) em Perfil.com

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