Em 18 de junho de 2023, o submarino Titan, operado pela empresa OceanGate Expeditions, afundou no Oceano Atlântico, próximo à costa de Terra Nova, no Canadá. A bordo da embarcação estavam cinco pessoas, todas milionárias e com interesse em exploração marítima. O objetivo da expedição era explorar os destroços do Titanic, famoso navio que afundou em 1912. O Titan, um submarino de pesquisa de última geração, foi projetado para levar turistas a grandes profundidades oceânicas.
No submarino, estavam Stockton Rush, CEO e cofundador da OceanGate, Rush era um piloto experiente e entusiasta da exploração submarina; Hamish Harding, bilionário britânico e explorador, era conhecido por suas expedições a locais remotos e perigosos do planeta; Shahzada Dawood, empresário paquistanês e filantropo, um dos homens mais ricos do Paquistão; Suleman Dawood, filho de Shahzada, que acompanhava o pai na expedição, e Paul-Henri Nargeolet ex-oficial da Marinha Francesa e especialista em mergulho profundo, um dos maiores conhecedores sobre o naufrágio do Titanic.
Relembre o caso do submarino Titan
Cerca de uma hora após submergir, o Titan desapareceu dos radares. Equipes de busca e salvamento foram mobilizadas, mas os destroços do submarino só foram encontrados quatro dias depois. As investigações indicaram que o Titan implodiu durante a descida, provavelmente devido a uma falha estrutural.
A tragédia gerou grande comoção no mundo todo. Familiares e amigos das vítimas lamentaram a perda e questionaram as medidas de segurança da OceanGate Expeditions. A empresa, por sua vez, se disse “devastada” pelo acidente e prometeu uma investigação completa para determinar as causas do naufrágio.
O caso do Titan levanta importantes questões sobre a segurança de expedições submarinas e os riscos envolvidos também no turismo espacial. É fundamental que as empresas que operam nesse tipo de atividade sigam rigorosos protocolos de segurança para garantir a proteção de seus clientes.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini
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