Considerado o maior escritor da literatura brasileira, Machado de Assis faleceu em 29 de setembro de 1908. Mesmo após 115 anos de sua morte, o Bruxo do Cosme Velho segue encantando por seus livros realistas, e também românticos, caracterizados pela ironia, objetividade e crítica social.
Machado é considerado a frente de seu tempo por promover a discussão de temas que são cada vez mais atuais. Mas não foi só isso, ele também analisou a sociedade, as emoções humanas e complexidade da mente de uma forma tão profunda que muitos de seus conceitos foram descobertos, anos depois, por Sigmund Freud, o pai da psicanálise
“Machado não foi o precursor da psicologia moderna, mas seu criador”, explica Adelmo Rossi, em entrevista exclusiva à equipe do Aventuras na História.
“Ao mesmo tempo que o homem tido como inventor da psicologia, Wilhelm Wundt, em 1856, na Alemanha, fazia experimentos com técnica de associação, Machado de Assis, por meio de personagens, mostrava as associações de palavra na relação entre os personagens, intencionalmente criados para esse fim. A relação entre seres humanos se passa na psicologia da palavra”, contextualiza Rossi, graduado em psicologia, mestre em filosofia e autor de ‘O Imortal Machado de Assis — Autor de Si Mesmo’, onde debate as relações entre as obras machadianas e freudianas.
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