O segundo encontro dos candidatos a prefeitura de São Paulo ocorre nesta quarta-feira (10), promovido pelo Estadão, Portal Terra e pela FAAP. Sob mediação da jornalista Roseann Kennedy, o debate conta com a presença de Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), Marina Helena (Novo) e José Luiz Datena (PSDB).
Após um sorteio, o tema do primeiro bloco foi a educação. Confira os principais pontos abordados pelos candidatos:
Tecnologia
Marina Helena e Ricardo Nunes responderam de forma contrária a pergunta sobre o uso de tecnologia na sala de aula. Enquanto o atual prefeito enfatizou os feitos da sua gestão, como a entrega de tablets para escolas públicas, Marina afirmou que, enquanto mãe, prefere priorizar o aprendizado no momento do estudo.
Alfabetização
Boulos e Datena discutiram sobre alfabetização. O candidato do PSOL citou o ‘Programa de Educação Integral’, que envolve reforço escolas. De acordo com o político, a pandemia atrasou o processo de educação. Portanto, citou o ‘Multirão Paulo Freite’, iniciativa para alfabetizar jovens e adultos fora da escola. “Para não deixar ninguém para trás e garantir que São Paulo se torne uma cidade livre do analfabetismo”.
Já Datena sugeriu o incremento da segurança pública, aumentando o uso de rondas da GCM dentro e fora da escola, além de deixar os professores “felizes” e “bem pagos”. “O objetivo do PSDB é entregar a criança sabendo ler e escrever aos oito anos. Mas, desde a creche, a criança tem que ter uma extensão do lar”.
Boulos também prometeu um programa de valorização salarial, plano de carreira e qualificação permanente para professores. O candidato enfatizou a importância de incluir crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista e deficiências, propondo a contratação de mais auxiliares para acompanhá-los.
Candidatos antirracistas
Respondendo uma pergunta sobre ações antirracistas, Tabata enfatizou medidas estipuladas pelo seu plano de governo. “Acho que a gente tem que ir além do discruso. Está no meu plano que a gente possa avançar na educação antirracista no ensino fundamental”. A candidata também citou o programa ‘Capactia Aí’, que é voltado para o empreendedorismo e a valorização da cultura negra.
Após a resposta de Tabata, Marçal questionou por que a candidata não escolheu uma vice-prefeita negra. Ele, por sua vez, listou todas as “credenciais” da sua parceira de chapa: mãe, negra, periférica e de Pirituba. Já com relação à pauta geral de educação, o empresário citou sua experiência própria: “Sou professor, não sou pedagogo. Sou o professor mais bem pago do Brasil e tenho orgulho de falar isso”.
Siga a gente no Google Notícias