No último domingo, 1º de setembro de 2024, a Fundação Florestal de São Paulo anunciou o fechamento temporário de 80 parques e unidades de conservação em resposta ao risco crescente de incêndios florestais. Essas unidades, localizadas tanto na região metropolitana quanto no interior, permanecerão fechadas até pelo menos 12 de setembro de 2024, com possibilidade de extensão caso as condições climáticas adversas persistam.
A decisão, tomada em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), visa proteger tanto as áreas de preservação quanto os visitantes. A Fundação Florestal concentra esforços em ações de prevenção, monitoramento e combate aos incêndios durante este período crítico.
Incêndios ativos ameaçam parques em São Paulo
Na manhã desta segunda-feira (2), foram registrados quatro focos ativos de incêndio em São Paulo. As cidades atingidas incluem Dois Córregos, Pedregulho, São Simão e Jardinópolis. A Defesa Civil alertou para o risco elevado de incêndios em praticamente todo o estado, com 48 municípios em alerta máximo.
Altinópolis também enfrentou um foco ativo por volta das 5h30, que foi controlado por volta das 8h. O governo estadual mantém um gabinete de crise em funcionamento, monitorando a situação de perto e coordenando as ações de resposta.
Por que o risco de incêndios florestais é tão alto?
O estado de São Paulo enfrenta uma combinação de fatores que aumentam o risco de incêndios florestais. As regiões de Andradina, Araçatuba, Bauru e Jaú registram temperaturas elevadas, chegando a 35ºC, juntamente com baixa umidade relativa do ar abaixo de 20% e ventos fortes de até 60 km/h.
Essas condições são resultado do enfraquecimento da massa de ar frio que normalmente atua nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil. Com a ausência dessa barreira, as temperaturas aumentam, criando um ambiente propício para a ocorrência de incêndios florestais.