Na sexta-feira (20), um ataque aéreo realizado por Israel atingiu Beirute, a capital do Líbano, resultando na morte de ao menos 31 pessoas, conforme informações divulgadas pelo Ministério da Saúde libanês e confirmadas por agências como Reuters e BBC.
Entre as vítimas, encontram-se três crianças e sete mulheres, todas residentes de áreas suburbanas de Beirute. Este ataque é considerado o mais grave contra o Líbano desde o início da guerra na Faixa de Gaza. Em resposta, o Hezbollah lançou 150 foguetes em direção ao norte de Israel.
Ataques e retaliações entre Israel e Hezbollah
Segundo o Hezbollah, o ataque israelense vitimou 16 de seus membros, incluindo líderes importantes como Ibrahim Aqil e Ahmed Wahbi. A situação tem recebido críticas internacionais, com o líder supremo do Irã, ayatollah Ali Khamenei, condenando Israel por supostos crimes contra crianças.
Conflitos entre Israel e Líbano
Desde o início do novo conflito, o Exército israelense e o Hezbollah, grupo extremista apoiado pelo Irã e aliado do Hamas, têm trocado ataques quase diariamente na fronteira entre Israel e Líbano. Beirute tem condenado firmemente os bombardeios, com o primeiro-ministro libanês declarando que Israel desrespeita questões humanitárias, morais e legais.
As ofensivas de Israel não têm poupado integrantes do Hezbollah, que, apesar de não pertencerem oficialmente ao governo libanês, sofrem retaliações intensas. Em consequência, o Hezbollah disparou foguetes contra Israel, intensificando ainda mais o confronto.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, confirmou que as ações militares no Líbano continuarão até que seja garantido o regresso seguro dos moradores do norte de Israel para suas casas. Esses habitantes foram obrigados a deixar suas residências devido à escalada das tensões com o Hezbollah.
Na semana passada, o Hezbollah acusou Israel de uma série de explosões de pagers e “walkie-talkies” entre seus membros, que ocorreram nos dias 17 e 18 de outubro, resultando na morte de 37 pessoas e ferindo mais de três mil. Embora Israel não tenha comentado diretamente sobre esses eventos, anunciou posteriormente que suas operações militares seriam intensificadas na região norte, próxima à fronteira com o sul do Líbano.