Na quarta-feira (25), um míssil disparado do Líbano foi interceptado nos arredores de Tel Aviv, conforme anunciado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF). O ataque foi considerado raro por ter ocorrido em uma área afastada das linhas de confronto tradicionais entre Israel e o grupo militante Hezbollah
Sirenes de alerta ressoaram em Tel Aviv e em Netanya, avisando moradores sobre a iminência do ataque. Poucas horas depois, o exército israelense confirmou que a sua unidade de defesa aérea interceptou o míssil.
Ataque com míssil a Tel Aviv
O Hezbollah declarou que o míssil foi disparado em represália contra a sede da agência de espionagem israelense, o Mossad, nas proximidades de Tel Aviv. O grupo militante justificou o ataque afirmando que o Mossad estaria por trás de várias operações que resultaram na morte de seus líderes e na sabotagem de dispositivos de comunicação utilizados pelos membros da organização.
Este ataque particular se destaca por ter sido direcionado ao coração econômico de Israel, um movimento que sinaliza uma escalada significativa no conflito. Desde que o confronto entre Israel e o Hamas começou em outubro passado, o Hezbollah, apoiado pelo Irã, tem lançado dezenas de ataques contra o território israelense.
Reações e consequências imediatas
Sirenes de alerta foram ouvidas em Netanya pela primeira vez desde outubro de 2023. Em resposta, o exército israelense realizou uma série de ataques aéreos contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano, incluindo depósitos de armas e lançadores de foguetes.
Comunidade internacional no conflito
A ONU se mobilizou rapidamente, com o Conselho de Segurança se reunindo para discutir os desdobramentos do conflito. O secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou a gravidade da situação, declarando que o Líbano está “à beira do precipício” e pedindo ações internacionais para evitar que o país se torne outra zona de guerra como Gaza.
Estima-se que cerca de meio milhão de pessoas já tenham sido deslocadas em território libanês, de acordo com o Ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib.
Conflito entre Israel e o Hezbollah
O Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, declarou que os ataques aéreos de Israel enfraqueceram significativamente a capacidade do Hezbollah. Ele garantiu que os ataques continuarão até que o grupo militante seja incapaz de representar uma ameaça para Israel.
Líderes internacionais estão monitorando de perto a situação para tentar mediar um cessar-fogo que possa levar a negociações diplomáticas.
Raketen auf Tel Aviv.
Wir hören die Explosionen.— Jenny Havemann (@jenny.ha.vemann.de) 25 de setembro de 2024 00:33