O Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em recente comunicação telefônica com seu homólogo israelense, Israel Katz, enfatizou a necessidade de interromper os desastres humanitários em Gaza. Esta declaração foi divulgada pela agência oficial de notícias chinesa, Xinhua.
Durante a conversa, Wang Yi destacou que a continuidade dos desastres humanitários em Gaza é inaceitável. Ele afirmou que “contrapor violência à violência não é uma solução eficaz para abordar as preocupações legítimas de todas as partes envolvidas”. O ministro reiterou a visão chinesa de que o renovado conflito e a instabilidade na região não favorecem os interesses de nenhum país.
Ações internacionais contra Israel
A China expressou esperança de que todas as partes ajam com cuidado para evitar entrar em um ciclo vicioso em meio às tensões entre Israel e Irã. Wang frisou a importância de um “cessar-fogo imediato, completo e permanente em Gaza”, além da libertação de todos os reféns, como medidas essenciais para resolver a situação.
Pequim tem mantido uma postura cautelosa em relação ao conflito Israel-Palestina, promovendo a paz e o diálogo como soluções viáveis. No contexto atual, a diplomacia chinesa busca mediar tensões e encorajar medidas que evitem escaladas maiores. A chamada de Wang Yi vem em um momento crucial em que o mundo observa de perto os desdobramentos na região.
Por fim, a posição escolhida pela China pode influenciar negociações e esforços internacionais para aliviar as tensões em Gaza. Observadores políticos apontam que a ação chinesa reflete sua crescente influência global e seu papel como mediador em conflitos internacionais.
Em termos de impacto, a postura chinesa poderá contribuir para uma maior pressão por parte da comunidade internacional, incentivando soluções diplomáticas e humanitárias. Embora não haja resultados imediatos, a declaração de Wang Yi representa um apelo significativo em meio a um cenário de violência persistente.
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— Globe Eye News (@GlobeEyeNews) October 14, 2024