escalada das tensões

‘Solução é cessar-fogo’, diz número 2 do Hezbollah sobre fim da guerra

Naim Qassem disse que o grupo extremista se reserva o direito de atacar qualquer lugar em Israel porque seu inimigo fez o mesmo no Líbano

O número dois do Hezbollah libanês alertou que o grupo intensificará seus ataques em território israelense caso não haja um cessar-fogo.
Bombardeio de Israel no Líbano – Crédito: Getty Images

O número dois do Hezbollah libanês, Naim Qassem, emitiu um comunicado nesta terça-feira (15), durante um discurso transmitido pela televisão, alertando que o grupo intensificará seus ataques em território israelense caso não haja um cessar-fogo. A declaração vem em meio à escalada das tensões entre o Hezbollah e Israel, que tem realizado operações no Líbano como resposta a recentes ataques transfronteiriços.

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Naim Qassem destacou que o Hezbollah se sente no direito de atacar qualquer local em Israel, abrangendo desde o centro até o sul, como uma medida defensiva. O líder esclareceu que o grupo extremista não vê essa postura como uma demonstração de fraqueza, mas sim como uma ação legítima frente aos ataques israelenses que, segundo ele, atingiram todo o território libanês.

No discurso, transmitido pela rede xiita, Qassem também mencionou que, sem um acordo de cessar-fogo, milhões de israelenses poderiam estar em risco “a qualquer momento, a qualquer hora, em qualquer dia”. Ele frisou que o principal alvo do Hezbollah serão as forças militares israelenses e suas infraestruturas.

Israel se prepara para resposta aos ataques do Hezbollah

Até o momento, o governo israelense não respondeu oficialmente ao pronunciamento de Qassem. Fontes do país justificam suas operações no Líbano como necessárias para garantir a segurança dos milhares de cidadãos que precisam se deslocar para o sul de Israel devido aos ataques do Hezbollah. O conflito tem causado grande deslocamento populacional, afetando tanto civis libaneses quanto israelenses.

A crescente tensão entre Israel e o Hezbollah coloca toda a região em estado de alerta. O grupo, apoiado pelo Irã, tem participação política e militar significativa no Líbano, complicando ainda mais o cenário geopolítico no Oriente Médio. Os recentes ataques do Hezbollah e as respostas de Israel estão provocando um ciclo de violência que preocupa a comunidade internacional, que teme uma escalada maior do conflito na área.

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