ALIADO

Biden garante a Netanyahu apoio “sólido” dos EUA a Israel

Durante a chamada, o norte-americano condenou veementemente o ataque com mísseis balísticos do Irã e prometeu “consequências severas” para o governo iraniano

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Joe Biden – Crédito: Getty Images

Nesta semana, Joe Biden reafirmou seu sólido apoio a Israel em meio à escalada da violência na região. Em um telefonema com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Biden destacou seu compromisso inabalável com a segurança do país. Esta conversa ocorreu em um momento delicado, quando a tensão em Gaza e no Líbano atinge níveis alarmantes.

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O telefonema, que durou 30 minutos, também contou com a participação da vice-presidente Kamala Harris. Durante a chamada, Biden condenou veementemente o ataque com mísseis balísticos do Irã contra Israel e prometeu “consequências severas” para o governo iraniano. O presidente americano tenta encontrar um equilíbrio entre o apoio a Israel e a busca por uma solução diplomática, evitando escalar ainda mais o conflito.

Apoio de Joe Biden a Israel em meio à tensão regional

A recente discussão entre Biden e Netanyahu abordou a delicada questão do conflito com o Irã. O ataque iraniano contra bases israelenses, que teria sido uma retaliação à morte de líderes proeminentes do Hamas e do Hezbollah, colocou ainda mais pressão sobre a já tensa situação no Oriente Médio. Biden, por sua vez, não demonstrou apoio a um ataque israelense às instalações nucleares do Irã, sugerindo que tal ação poderia aumentar os preços do petróleo globalmente, o que não seria favorável às circunstâncias econômicas atuais.

A situação no Líbano se torna mais complicada à medida que Israel continua sua ofensiva. Mais de 2.000 pessoas perderam a vida, e mais de um milhão foram deslocadas devido aos bombardeios. Biden enfatizou a necessidade de uma solução diplomática e expressou preocupação com o sofrimento dos civis libaneses, especialmente nas áreas densamente povoadas de Beirute.

O impacto da assistência militar americana a Israel

Os Estados Unidos desempenham um papel significativo no apoio militar a Israel, fornecendo pelo menos $3,8 bilhões anualmente. Com a autorização por parte da administração Biden de $14 bilhões adicionais para ajudar a financiar a guerra em curso, há uma pressão adicional para que Israel minimize os danos causados aos civis e cumpra obrigações do direito humanitário internacional.

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A crítica global continua a crescer em relação aos métodos de Israel em Gaza, incluindo alegações de limpeza étnica por parte de ativistas de direitos palestinos. A comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos, pois as consequências deste conflito podem repercutir em uma escala ainda maior.

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