SEM REMORSO

Crime em Guarapari (ES): psicólogo é agredido e cruelmente assassinado por paciente

O cadáver de Silvestre Santana foi encontrado em avançado estado de decomposição. A Polícia Civil disse que o responsável pelo crime era paciente do psicólogo, com quem a vítima mantinha uma relação de proximidade desde a infância do suspeito

Crime em Guarapari (ES): psicólogo é agredido e assassinado por paciente
O psicólogo Silvestre Falcão Santana – Crédito: Reprodução

O corpo do psicólogo Silvestre Falcão Santana foi encontrado em sua casa localizada na cidade de Guarapari, Espírito Santo, em avançado estado decomposição. De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi assassinada por um paciente, que, após o crime, roubou os pertences do profissional.

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Os policiais ainda informaram que o responsável pelo crime mantinha uma relação de proximidade com o psicólogo desde a infância.

Suspeito preso e motivações do crime

O principal suspeito, um jovem de 21 anos, foi detido na última segunda-feira (14), dirigindo o carro de Silvestre. Ele estava acompanhado por sua namorada e membros da família dela. Durante os interrogatórios, o suspeito confessou não apenas o assassinato, mas também o roubo de pertences do psicólogo, incluindo cartões de crédito, um cordão e uma quantia em dinheiro de R$ 1.417.

Segundo a delegada Rosane Cysneiros, que lidera a investigação, o relacionamento entre a vítima e o suspeito remontava à infância deste último. Silvestre não apenas forneceu serviços profissionais, mas também apoio pessoal ao suspeito, demonstrando confiança ao longo dos anos.

Investigação

A investigação revelou que Silvestre Falcão Santana sofreu agressões físicas significativas antes de ser fatalmente esfaqueado. A frieza do suspeito chamou a atenção da delegada Cysneiros, observando que ele narrou os eventos sem sinais de remorso. “Ele foi bastante detalhista e não expressou nenhum sentimento de gratidão pelo auxílio que a vítima lhe proporcionou durante anos”, afirmou a delegada.

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Históricos anteriores do suspeito mostram que ele já havia sido internado em uma instituição terapêutica para dependência química na cidade de Serra, local onde a família do jovem reside. Lá, ele passou por apreensões e prisões frequentes.

Eventos pós-crime

Após cometer o crime, o suspeito continuou com suas atividades rotineiras. Ele acessou o computador da vítima, imprimiu suas senhas bancárias e dirigiu até a casa de sua namorada, sempre mantendo uma atitude calma. No fim de semana subsequente, ele participou de eventos sociais, incluindo uma festa de Dia das Crianças e um culto religioso. Foi preso na segunda-feira ao tentar retornar a Guarapari, com planos de adquirir um terreno na região.

Silvestre, cujo corpo foi sepultado em Itapemirim, na segunda-feira (14), era uma figura respeitada em sua comunidade. Amigos e conhecidos lamentaram a perda através de homenagens nas redes sociais. Uma amiga próxima descreveu a morte do psicólogo como um ato “cruel e covarde”.

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