O estado do Rio Grande do Sul voltou a enfrentar sérios desafios climáticos após um temporal que afetou diversas regiões na última quinta-feira. Dados da Defesa Civil indicam que 51 municípios relataram danos significativos, com problemas variando desde destelhamentos até apagões causados pela queda de postes e árvores. Entre as cidades mais afetadas estão Barão do Cotegipe e Cachoeirinha, onde os estragos têm sido severos.
Em Barão do Cotegipe, 55 residências e uma escola sofreram danos nos telhados, além de quedas de árvores que prejudicaram a infraestrutura local. Similarmente, Cachoeirinha lidou com destelhamentos em 45 lares e duas escolas municipais. A falta de energia afeta particularmente os bairros Vista Alegre e Parque da Matriz.
Quais cidades foram mais afetadas pelo temporal?
Os danos se estenderam a diversas localidades, porém algumas se destacaram pela gravidade dos estragos. Parobé enfrentou dificuldades com 43 casas destelhadas, enquanto Passo Fundo viu 33 residências danificadas em vários bairros. Em Igrejinha, rajadas de vento de 133,2 km/h causaram quedas de árvores e destelhamentos.
Municípios como Bento Gonçalves, Erechim e Sapiranga também relataram desafios consideráveis, com quedas de energia e a necessidade imediata de reparos estruturais. A Defesa Civil e outras agências de resposta rápida têm trabalhado intensamente para fornecer assistência e recursos aos moradores.
Medidas de resposta e apoio emergencial
A Defesa Civil tem se articulado de forma proativa, distribuindo lonas e realizando remoções de árvores e escombros para minimizar os estragos causados pelo temporal. Em Campo Bom, por exemplo, 28 casas foram destelhadas e esforços para restabelecer a energia estão em curso. No entanto, em locais como Muliterno, quedas de árvores e a interrupção do fornecimento elétrico complicam as operações.
As escolas e instituições públicas também não ficaram imunes. Cinco escolas em Santo Antônio da Patrulha sofreram danos, demandando ações urgentes para assegurar a continuidade dos serviços educacionais na região.
Como ficou a situação nos centros urbanos e áreas rurais?
Nas áreas urbanas, como Porto Alegre, a queda de árvores em vias públicas criou entraves significativos, somados à interrupção total ou parcial de energia em algumas zonas. Já em regiões rurais, como em São Francisco de Assis, além das casas, galpões também foram severamente atingidos, complicando ainda mais a situação para os agricultores locais.
O impacto climático foi amplamente sentido em todo o estado, sugerindo a necessidade de ações preventivas e de infraestrutura resiliente para lidar com eventos climáticos futuros. A colaboração entre os órgãos de defesa civil, governos locais e a comunidade será crucial para mitigar os efeitos destes desastres naturais.
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