segurança pública

Itanhangá: bairro de celebridades no RJ é ameaçado por conflito entre tráfico e milícia

Itanhangá
Imagem de imóvel à venda no condomínio de luxo Greenwood Park, no bairro de Itanhangá — Foto: Reprodução

Com uma localização privilegiada cercada por vegetação exuberante, o Itanhangá, bairro de alta classe no Rio de Janeiro, se destacou por suas residências luxuosas e o modo de vida sereno. Contudo, recentes episódios de violência têm ofuscado a qualidade de vida dos cerca de 68 mil moradores. Dois episódios de sequestro de ônibus e a presença crescente de milícias empreendedores da região aumentaram o receio entre os residentes.

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As preocupações com a segurança dominaram reuniões comunitárias recentes, com o 31º Conselho Comunitário de Segurança sendo um espaço para expressar os medos e frustrações dos moradores. Apesar das discussões intensas, ainda faltam medidas efetivas para aliviar a tensão vivida por aqueles que chamam o bairro de lar.

Qual é o impacto da violência no Itanhangá?

A violência não apenas compromete a segurança dos moradores, mas também influencia significativamente o mercado imobiliário local. A área é conhecida por suas mansões espetaculares, que variam de R$ 3 a R$ 15 milhões, e pela atração de celebridades que buscam paz em meio à natureza. Alguns dos moradores são Tatá Werneck, Marcelo Adnet, Xamã e Anitta. Entretanto, o medo constante tem aumentado a desvalorização das propriedades, à medida que proprietários hesitam em se mudar para uma área instável.

O Itanhangá Golf Club, com suas sofisticadas instalações esportivas e sociais, continua a ser ponto de encontro para aqueles que ainda se sentem seguros no bairro. No entanto, para muitos moradores, a imagem de tranquilidade está ameaçada, tornando difícil a reconciliação com os acontecimentos recentes.

Como estão as comunidades vizinhas lidando com a violência?

As comunidades próximas ao Itanhangá, como a Muzema, o Morro do Banco e a Tijuquinha, também estão sentindo os efeitos negativos da insegurança. O tráfico de drogas e a atuação de milícias têm alimentado conflitos constantes, transformando esses locais em zonas de perigo frequente. Originalmente consideradas áreas pacíficas, agora são cenário de disputas pelo controle do território.

Os moradores dessas comunidades relatam mudanças drásticas em suas rotinas, como evitar sair de casa após determinado horário ou manter janelas e portas fechadas em busca de segurança. A sensação de medo persiste, mesmo durante o dia, com tiroteios sendo uma preocupação constante.

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