Cebolas frescas fatiadas usadas no lanche Quarterão, do McDonald’s, foram identificadas como a provável fonte de um surto de E. coli (Escherichia coli) que resultou em uma morte nos Estados Unidos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (30) pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).
O surto gerou 90 casos de infecção e levou 27 pessoas ao hospital. Contudo, o CDC declarou que o risco ao público é “muito baixo” atualmente, já que os casos ocorreram antes de as cebolas afetadas serem retiradas das unidades do McDonald’s. “Não é necessário evitar comer cebolas ou outros alimentos feitos com cebolas”, acrescentou o CDC.
Fornecedora do McDonald’s emite alerta, e fast-foods ajustam cardápios
Na semana passada, o fornecedor Taylor Farms emitiu um comunicado sobre quatro produtos de cebola, alertando para uma “potencial contaminação por E. coli”. Em resposta, os restaurantes do McDonald’s em regiões afetadas suspenderam temporariamente o uso de cebolas em fatias. Outras redes de fast-food, incluindo Burger King, Taco Bell, Pizza Hut e KFC, também retiraram as cebolas de seus cardápios em determinados locais como medida preventiva.
Segundo o CDC, as cebolas recolhidas não foram distribuídas a supermercados nem diretamente ao consumidor. Além disso, as cebolas em cubos usadas em outras preparações do McDonald’s não foram relacionadas ao surto, de acordo com o FDA.
A investigação, que começou em 22 de outubro, também incluiu testes nos hambúrgueres de carne do Quarterão. O Departamento de Agricultura do Colorado informou, no domingo (27), que a carne usada nos lanches testou negativo para E. coli, e o Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos EUA reforçou, na segunda-feira (29), que não há indícios de contaminação na carne moída.
No último domingo, o McDonald’s comunicou a volta da venda do Quarterão em suas unidades, mas nos cerca de 900 restaurantes que antes recebiam cebolas fatiadas da Taylor Farms, o lanche não será servido com cebolas por enquanto.
Leia também: Surto de E.coli ligado ao McDonald’s se espalha pelos Estados Unidos