LEGADO

Quincy Jones, produtor musical de Michael Jackson, morre aos 91 anos

Quincy Jones, produtor musical de Michael Jackson, morre aos 91 anos
O produtor musical Quincy Jones – Crédito: Reprodução

Quincy Jones, celebrado por seu impacto no mundo da música, deixou uma marca indelével com sua vasta carreira de compositor, produtor e arranjador. Com a notícia de seu falecimento, aos 91 anos, a família descreveu uma “perda incrível”, mas também comemorou a vida extraordinária que ele viveu.

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A contribuição de Jones ao mundo da música é refletida em suas inúmeras conquistas, incluindo 28 prêmios Grammy, dois Oscars honorários e um Emmy, segundo informou o g1.

Quincy Jones produziu ‘Thriller’

Conhecido pelos álbuns memoráveis produzidos para Michael Jackson, como Off The Wall, Thriller e Bad, Jones foi uma força motriz por trás do sucesso do “Rei do Pop”. A parceria com Jackson resultou em álbuns que definiram gerações, com Thriller atingindo recordes históricos de vendas e permanecendo como um dos discos mais vendidos de todos os tempos.

Qual foi o impacto de Quincy Jones na música pop?

A parceria de Quincy Jones com Michael Jackson marcou um ponto de inflexão na música pop. Sua capacidade de reunir talentos variados e inovadores é exemplificada pelo uso do ator Vincent Price na introdução de Thriller e do guitarrista Eddie Van Halen em Beat It. Jones deixou claro que o sucesso requer habilidade e experiência para guiar a visão musical a partir do estúdio de gravação.

Jones não se limitou apenas ao pop; ele também produziu “We Are The World”, um projeto monumental de 1985, que uniu artistas renomados para angariar fundos contra a pobreza na África. O single contou com a colaboração de ícones como Bob Dylan, Lionel Richie, Cindy Lauper e outros, solidificando sua reputação como um “mestre orquestrador”, como foi descrito por Richie.

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Papel na indústria musical

A carreira de Quincy Jones transcendeu a de produtor musical. Atuando como arranjador para nomes como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald, ele foi pioneiro em várias outras frentes. Em turnês com grandes nomes do jazz, como Count Basie e Billy Holiday, Jones deixou sua marca também nesse gênero musical, demonstrando sua versatilidade artística.

Mais que um músico e produtor, Jones foi um inovador na indústria. No início da década de 1960, ocupou a posição de vice-presidente na gravadora Mercury Record, e em 1971, quebrou barreiras tornando-se o primeiro diretor musical negro a trabalhar na cerimônia do Oscar.

Como a música mudou a vida do produtor?

Quando criança, as primeiras memórias musicais de Quincy vieram dos hinos religiosos que sua mãe cantava. A música tornou-se um refúgio e uma forma de liberdade diante das dificuldades da vida, como ele narrou em entrevistas e em sua autobiografia. Envolvido com gangues em Chicago em sua juventude, foi através da música que ele encontrou um caminho positivo, primeiro tocando piano e mais tarde trompete.

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Amigo de Ray Charles desde os tempos de jovem músico, Quincy sempre destacou a música como seu verdadeiro lar. Na música, ele encontrou respostas e um sentimento de completude que nenhuma outra faceta da vida poderia oferecer. Uma profissão que o tornou forte, confiante e uma figura central na cultura pop e jazz mundial.

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