O senador Marco Rubio será nomeado secretário de Estado nos EUA – cargo equivalente ao ministro das Relações Exteriores do Brasil. Donald Trump informou a escolha através de um comunicado nesta quarta-feira (13).A imprensa norte-americana já esperava a indicação do chefe de política externa.
Atuando na Flórida, Marco Rubio ganhou notoriedade na política norte-americana por sua postura firme em temas internacionais, especialmente quando se trata de Cuba, China e Venezuela. Ele, inclusive, chegou a ser cogitado para a chapa eleitoral do republicano.
E o Brasil?
Assim como o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula já foi alvos de críticas de Rubio. Logo após sua vitória em 2022, o senador americano criticou a aproximação do governo brasileiro com a China. Além disso, descreveu o petista como um “líder da extrema esquerda” por causa da sua relação com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Qual o papel de Rubio nas relações exteriores dos EUA?
Rubio é visto como um defensor feroz da rede de alianças internacionais dos EUA, incluindo a OTAN. Ele advoga pela manutenção e fortalecimento dessas relações, enfatizando a importância de parcerias estratégicas para garantir segurança nacional e estabilidade global. Sua postura traz um senso de alívio para os aliados dos Estados Unidos, que temem o isolamento unilateral do país.
“Ele será um forte defensor da nossa nação, um verdadeiro amigo dos nossos aliados e um guerreiro destemido que nunca recuará diante dos nossos adversários. Estou ansioso para trabalhar com Marco para tornar a América e o mundo seguros e grandes novamente”, escreveu Trump no comunicado.
A retórica de Rubio em relação à América Latina, especialmente, demonstra seu compromisso em aumentar a presença dos EUA na região. Isso reflete sua crença na importância geopolítica do continente sul-americano e sua disposição para investir esforços diplomáticos e econômicos na região.
Quais desafios enfrentará na política externa?
Apesar de seu entusiasmo, Rubio enfrenta desafios notáveis. Ele deve equilibrar seu apoio aos aliados internacionais com a realidade de tensões globais e pressão interna. As críticas ao governo venezuelano e o apoio a um golpe podem ser pontos de tensão nas relações diplomáticas, exigindo uma abordagem cuidadosa.
Outro desafio é a necessidade de promover a inclusão dos latinos na política americana, um ponto que o presidente Trump esperava alavancar ao considerar Rubio para cargos de destaque. Essa estratégia visa consolidar o apoio eleitoral entre a crescente população latina nos EUA.
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