As eleições presidenciáveis nos Estados Unidos seguem a todo vapor. Enquanto Joe Biden tenta comprovar sua viabilidade política, Donald Trump está em busca de um vice-presidente que se encaixe em todos os seus requisitos. O candidato ideal é competente, leal e, ao mesmo tempo, discreto o suficiente para não ofuscar o republicano. O anúncio do nome escolhido deve acontecer neste sábado durante um comício na Pensilvânia.
As únicas descrições que Trump fez sobre seu futuro vice-presidente até agora foram limitadas. Na segunda-feira, em entrevista à Fox News, afirmou que procura “alguém que nos ajude a vencer” e “capaz de realizar um excelente trabalho como presidente”. Ou seja, a base eleitoral é um fator importante na escolha.
Quem está no radar de Trump?
Tim Scott é um possível candidato a vice-presidente de Trump. O senador afro-americano, de 50 anos, atua na Carolina do Sul. A parceria poderia fortalecer a estratégia de conquistar eleitores negros que, em sua maioria, votaram em Biden nas eleições anteriores.
Outra possibilidade é o governador da Dakota do Norte, Doug Burgum. O homem de 67 anos não é conhecido pelo público geral, mas pode cumprir o requisito de não ofuscar Trump. Burgum foi chefe de uma empresa de software posteriormente comprada pela Microsoft. Depois, se candidatou a governador em um dos estados menos populosos do país. Uma vez no poder, institucionalizou uma das leis antiaborto mais rigorosas nos EUA.
O senador J.D. Vance, de 39 anos, também se destaca na disputa. Apesar de não ser fã do republicano, o político consegue arrecadar grandes quantias para o seu partido. Vance é conhecido pelo seu livro sobre a classe trabalhadora branca nos EUA, e entrou recentemente para a política.
Marco Rubio é outro nome nas especulações. Em 2016, o senador da Flórida chegou a zombar do bilionário durante as primárias republicanas. Porém, o perfil do homem de 52 pode trazer uma grande vantagem a Trump: o apoio dos eleitores hispânicos.
Além disso, estão em circulação os nomes da congressista Elise Stefanik, de Nova York, do ex-ministro de Habitação Ben Carson e do senador Tom Cotton, embora suas chances pareçam limitadas atualmente. O mesmo se aplica às possibilidades do empresário Vivek Ramaswamy, do congressista Byron Donalds e da ex-apresentadora de televisão Kari Lake.